A CRIANÇA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA

A CRIANÇA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA

Código: 9788585717056(CO)


Autor: ANGELA MARIA RESENDE VORCARO

Editora: COMPANHIA DE FREUD

Ano: 2004

Número de páginas: 196

Categoria Principal: Clínica da Infância e da Adolescência



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A complexidade da clínica de crianças as situa, muitas vezes, na fronteira da capacidade operatória da Psicanálise: a especificidade da transferência, fortemente atravessada pela incidência de demandas laterais, as dificuldades na sustentação da atenção flutuante que submetem o clínico à condição de deriva, a direção do tratamento facilmente considerada a partir do critério adaptativo da criança aos ideais se somam à pregnância imaginária implicada na leitura do funcionamento significante do jogo, que geralmente constrange o clínico a situar sua incidência por duas vias: a de sua tradução, onde a atribuição de sentidos responde pela interpretação ou a de sua transcrição, por meio da aplicação de códigos classificatórios que pretendem correspondência biunívoca entre o comportamento e a categorização previamente estabelecida. As asserções lacanianas sobre o pensamento de Freud permitem situar a criança no campo da linguagem e destacar a particularidade da clínica psicanalítica: as manifestações da criança são distinguidas como texto cifrado de sua relação à alteridade, texto submetido à lógica da sincronia estrutural e da instalação diacrônica da constituição subjetiva. Tal distinção explicita a especificidade da leitura psicanalítica como operação de transliteração.

1 Introdução 11


2 Da condição de criança 21

2.1. A inscrição da criança na língua 22

2.2. A visibilidade da criança 25

2.3. A criança observável 34

2.3.1. A transcrição descritiva como ideal da observação 37

2.3.2. A tradução como ideal da observação 40

2.4. A manifestação da criança na psicanálise 46

2.5. A criança analisável 55


3 A constituição subjetiva 65

3.0. Da precedência simbólica ao sujeito 71

3.1. A fissura Real incide no Simbólico 77

3.2. O Imaginário recobre a hiância real no simbólico 91

3.3. A demarcação Simbólica do Imaginário 103

3.4. A fissura real da equivalência criança : falo 111

3.5. O recobrimento imaginário da interdição real 116

3.6.O laço da metáfora - o Simbólico incide no Imaginário 119


4 A psicanálise de crianças 135

4.1. Especificidade de criança 139

4.2. Particularidades da clínica de crianças 140

4.3. Da estrutura na clínica 151

4.3.1. Do significante... 157

4.3.2.... à letra 161

4.3.3. Operações clínicas 168

5 Conclusão 185


Bibliografia 189



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