O MÉTODO ESPECULATIVO EM FREUD

O MÉTODO ESPECULATIVO EM FREUD


Autor: LEOPOLDO FULGENCIO
Editora: EDUC
Ano: 2008
Coleção: Psicologia e Educação
Número de páginas: 490
Categoria Principal: Freud


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Este livro faz uma análise da natureza e função da metapsicologia em Freud, mostrando que a teoria psicanalítica é composta por dois tipos de teoria: uma empírica, a psicologia dos fatos clínicos, que são os fundamentos da ciência psicanalítica, e outra, especulativa, a metapsicologia. Essa última é caracterizada pelo próprio Freud como uma ¿superestrutura especulativa da psicanálise, onde cada parte pode ser sacrificada ou trocada sem dano nem remorso, a partir do momento em que uma insuficiência é constatada¿ (Autobiografia, 1925). Ao fazer uma análise histórico-crítica do pensamento de Freud, o autor demonstra a procedência da avaliação que Heidegger fez sobre ele, em 1965: ¿A metapsicologia de Freud é a transposição da filosofia neokantiana [da natureza] ao ser humano. Por um lado, ele [Freud] usa as ciências naturais e, por outro, a teoria kantiana da objetividade¿ (Seminários de Zollikon).

INTRODUÇÃO 25


Parte I - REFERÊNCIAS PARA A COMPREENSÃO DO MÉTODO ESPECULATIVO EM FREUD

Introdução 53

Capítulo l. O lugar da psicologia empírica no sistema de Kant 57

1. Introdução 58

2. Características gerais do programa kantiano a priori para as ciências da natureza 60

2.1. Ciência da natureza e metafísica da natureza 61

2.2. Aspectos gerais da estrutura do sistema kantiano da filosofia pura para a compreensão do lugar dado à metafísica da natureza e à fisiologia transcendental 63

2.3. O programa kantiano de pesquisa a priori para as ciências da natureza 66

2.4. A distinção entre metafísica da natureza e metafísica dos costumes 68

3. Alguns aspectos metodológicos do programa kantiano de pesquisa a priori para as ciências da natureza 70

3.1. Os conceitos puros da razão como ficções heurísticas para a condução da pesquisa empírica 75

3.2. O conceito de força e o ponto de vista dinâmico como ficções heurísticas 77

3.3. O esquematismo analôgico e o uso de ficções heurísticas na pesquisa empírica 81

3.4. Uma ficção para compreender a sede da alma 84

4. Opiniões de Kant sobre os problemas para a constituição da psicologia como uma ciência empírica 88

5. Esclarecimento acerca do objeto do qual deve se ocupar a psicologia empírica 95

6. A opinião de Kant sobre o lugar a ser ocupado pela psicologia empírica 98

7. Indicações sobre a influência do programa kantiano para a proposta de constituição da psicologia moderna 101


Capítulo 2. A metafísica kantiana da natureza como fundamento especulativo da psicanálise freudiana 105

1. Kant na formação e na obra de Freud 105

2. A psicanálise freudiana enquanto uma psicologia empírica de acordo com o programa de pesquisa kantiano 108

3. O ponto de vista dinâmico como princípio heurístico para a pesquisa empírica em Freud 112

4. O conceito de pulsão como uma convenção 119

5. A metapsicologia como uma superestrutura Especulativa 124

6. A psicanálise não é metafísica 129

7. Considerações finais sobre a metapsicologia e a metafísica da natureza 133


Capítulo 3. Aspectos gerais sobre a concepção de ciência em Mach e Freud. O uso de fantasias teôricas na prática de pesquisa empírica 135

1. Concepções de Mach sobre a ciência e o método de pesquisa 136

1.1 Ciência e filosofia 136

1.2. A observação e a teoria: dois eixos de adaptação das representações 137

1.3. A ciência como saber incompleto, sempre pronta à revisão 141

1.4. As representações-fantasia úteis, mas que devem ser aniquiladas 142

1.5. Mach como um clássico do ponto de vista Heurístico 146

2. Referências de Freud a Mach 147

3. A natureza dos problemas da psicanálise 149

4. Os limites da comunicação entre a psicanálise e outras disciplinas do saber 160

5. Síntese das ciências e Weltanschauung científica para Freud 164

6. Provisoriedade e imperfeição dos conhecimentos Psicanalíticos 169

7. Críticas de Freud à especulação filosôfica 172

8. O valor positivo da especulação científica como guia para a pesquisa 176

9. Completar as teorias empíricas com especulações 181

10. A pertença de Freud ao ponto de vista heurístico e a superestrutura especulativa da psicanálise 186

11. Mitologias e bruxarias na doutrina freudiana 188

12. Provisoriedade e necessidade da metapsicologia 193


Parte II - FUNDAMENTOS CLÍNICOS DA PSICANÁLISE FREUDIANA


Introdução 197


Capítulo l. A psicologia freudiana dos fatos clínicos 201

1. Como Freud define a psicanálise? 201

2. Nota sobre a observação clínica como sempre dependente de uma orientação teórica 205

3. Os xiboletes da psicanálise 207

4. A importância da sexualidade na etiologia das neuroses como um dado descritivo 209

5. A teoria dos sonhos em seu sentido psicológico(descritivo) 214

6. O complexo de Édipo como o xibolete da psicanálise freudiana 217

Capítulo 2. Estudo da distinção entre consciente e inconsciente como exemplo de análise de um xibolete da psicanálise 223

1. A distinção entre consciente e inconsciente como dado decisivo para a edificação da psicanálise 223

2. O inconsciente pensado a partir das histerias 229

3. O inconsciente como conjunto de representações e afetos análogos aos da consciência 234

4. A repressão [ Verdrangung como hipótese tópico-dinâmica necessária 237

5. O inconsciente como entidade metafísica 240


Parte III - AS DIFERENTES FORMULAÇÕES DA METAPSICOLOGIA EM FREUD


Introdução 245


Capítulo l. O Projeto de uma psicologia (1895) como metáfora 249

Capítulo 2. O aparelho psíquico como ficção teôrica 267

Capítulo 3. A suposição de forças e energias psíquicas no primeiro dualismo pulsional 277

1. O princípio do prazer como fundamento especulativo das funções do psiquismo 281

2. A natureza especulativa do conceito de pulsão 285

3. A construção dos conceitos de pulsão de autoconservação e de pulsão sexual 291

4. A libido do eu e do objeto como especulação Complementar 311

Capítulo 4. Especular para além do princípio do prazer 319

1. Os problemas clínicos que colocam em cheque o primeiro dualismo pulsional 319

2. A nova solução: o que se segue é especulação 322

3. As referências especulativas do segundo dualismo Pulsional 324

3.1. Especulação termodinâmica: repetir para descarregar. A superioridade do princípio de constância sobre o princípio do prazer 325

3.2. Especulações sobre a origem da vida: a pulsão de retorno ao Nirvana 330

3.3. Especulações biolôgicas: a pulsão de repetição 335

3.4. Especulação mítica e filosôfica: pulsões sexuais e pulsões de destruição 338

3.5. Especulação física: as pulsões de vida e de morte como análogas às forças de atração e repulsão 342

4. O dualismo Eros versus destruição 344

5. O vício intelectual numa hipôtese de confiabilidade Duvidosa 347


Parte IV - O MÉTODO ANALÔGICO EM FREUD


Introdução 353


Capítulo l. Concepção geral das comparações do tipo como se e analógicas em Freud 359

1. As comparações do tipo como se e as analogias no programa de pesquisa kantiano 360

2. A analogia na prática científica, segundo Mach 372

3. A estrutura do como se em Freud: a especulação dos modelos e a verdade das relações 377

4. A opinião de Freud sobre o uso das analogias na psicanálise 383


Capítulo 2. Os tipos de analogias em Freud 395

1. Classificação das analogias usadas por Freud 395

2. Analogias especulativas 398

3. Analogias empíricas 401

3.1 Analogias entre dinâmicas psicopatológicas 402

3.2 Analogia para entender o processo de cura 404

3.3 Analogia para compreender o complexo de castração na mulher 406

3.4 Analogias para explicar a memôria e a percepção 408

3.5 Analogia entre a histôria individual do neurótico e a história mítica da humanidade 413

3.6 Analogias entre a filogênese e a ontogênese 420

4. Analogias mistas 428


CONCLUSÃO 431


1. Retomada dos resultados obtidos 431

2. Questões relativas ao futuro da meta psicologia 437


TABELA DE CORRESPONDÊNCIAS PARA AS CITAÇÕES DA OBRA DE FREUD 443


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 455


ÍNDICE ONOMÁSTICO 475


ÍNDICE REMISSIVO 479



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