A REPRESENTAÇÃO DO MUNDO NA CRIANÇA

A REPRESENTAÇÃO DO MUNDO NA CRIANÇA

Código: 9788598239446 (CO)


Autor: JEAN PIAGET
Tradução: Adail Ubirajara Sobral
Editora: IDÉIAS E LETRAS
Coleção: Psi-Atualidades
Ano: 2005
Nº páginas: 318
Categoria principal: Psicologia do Desenvolvimento


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O problema cujo estudo nos propomos a fazer é um dos mais importantes, porém, um dos mais difíceis da psicologia da criança: quais são as representações do mundo criadas espontaneamente pelas crianças ao longo dos diferentes estágios de seu desenvolvimento intelectual? (...) Quais os planos de realidade em que se move esse pensamento? Em outras palavras, tem a criança, como nós, a crença num mundo real, e distingue ela essa crença das diversas ficções de sua brincadeira ou de sua imaginação? Nascido de vários anos de pesquisa clínica e teórica, A representação do Mundo na Criança estuda a maneira pela qual a criança distingue o mundo exterior de um mundo interno ou subjetivo, e que corte ela estabelece entre o eu e a realidade subjetiva.

Introdução - 9

Problemas e métodos - 9
§1.0 método dos testes, a observação pura e o método clínico - 11
§ 2. Os cinco tipos de reação observáveis no exame clínico - 16
§ 3. Regras e critérios que permitem o diagnóstico dos tipos precedentes
de reação - 21
§ 4. Regras destinadas à interpretação dos resultados - 24

PRIMEIRA PARTE
O REALISMO INFANTIL - 33

Capítulo l. A noção de pensamento - 37
§1.0 primeiro estágio: pensamos com a boca - 38
§ 2. A visão e o olhar - 45
§ 3. O segundo e o terceiro estágios: pensamos com a cabeça - 46
§ 4. As palavras e as coisas - 51

Capítulo II. O realismo nominal - 57
§ 1. A origem dos nomes - 58
§ 2. O lugar dos nomes - 66
§ 3. O valor intrínseco dos nomes - 73
§ 4. Conclusões - 77

Capítulo III. Os sonhos - 79
§ 1. O primeiro estágio: o sonho vem de fora e permanece exterior - 81
§ 2. O segundo estágio: o sonho vem de nós mas nos é exterior - 92
§ 3. O terceiro estágio: o sonho é interior e de origem interna - 101
§ 4. Conclusões - 103

Capítulo IV. O realismo e as origens da participação - 107
§1.0 realismo e a consciência de si - 108
§ 2. Os sentimentos de participação e as práticas mágicas na criança - 113
§ 3. As origens da participação e da magia infantis - 129
§ 4. Contraprova: as atitudes mágicas espontâneas no adulto - 136
§ 5. Conclusão: egocentrismo lógico e egocentrismo ontológico - 140

SEGUNDA PARTE
O ANIMISMO INFANTIL- 143

Capítulo V. A consciência atribuída às coisas - 145
§1.0 primeiro estágio: tudo é consciente - 147
§ 2. O segundo estágio: tudo o que se move é consciente - 151
§ 3. O terceiro estágio: os corpos dotados de movimento próprio são
conscientes - 153
§ 4. A consciência é reservada aos animais - 156
§ 5. Conclusões - 157

Capítulo VI. O conceito de vida - 163
§1.0 primeiro estágio: a vida é assimilada à atividade em geral - 164
§ 2. O segundo estágio: a vida é assimilada ao movimento - 166
§ 3. O terceiro e quarto estágios: a vida é assimilada ao movimento
próprio, pois é reservada aos animais e às plantas - 168
§ 4. Conclusão: a noção de vida na criança - 170

Capítulo VIl. As origens do animismo infantil. Necessidade moral
e determinismo físico - 173
§1.0 animismo espontâneo na criança - 173
§ 2. O sol e a lua nos seguem - 178
§ 3. Determinismo físico e necessidade moral - 184
§ 4. Conclusões. O alcance dos interrogatórios sobre o animismo infantil
e a natureza do animismo difuso - 189
§ 5. Conclusões (cont.). As origens do animismo infantil - 193

TERCEIRA PARTE
O ARTIFICIALISMO INFANTIL E OS ESTÁGIOS ULTERIORES
DA CAUSALIDADE - 207

Capítulo VIII. A origem dos astros celestes - 209
§ 1. Um caso primitivo do primeiro estágio - 210
§ 2. O primeiro estágio: os astros celestes são fabricados - 214
§ 3. O segundo e o terceiro estágios: os astros celestes têm uma origem
parcial, e depois inteiramente, natural - 222
§ 4. As fases da lua - 227

Capítulo IX. A meteorologia e a origem das águas - 231
§ 1. A abóbada celeste - 232
§ 2. A causa e a natureza da noite - 235
§ 3. A origem das nuvens - 241
§ 4. As trovoadas e os raios - 248
§ 5. A formação da chuva - 251
§ 6. A explicação da neve, do gelo e do frio - 259
§ 7. Os rios, os lagos e o mar. A origem primeira das águas - 263

Capítulo X. A origem das árvores, das montanhas e da terra - 269
§ 1. A origem da madeira e das plantas - 269
§ 2. A origem do ferro, do vidro, do tecido e do papel - 273
§ 3. A origem dos pedregulhos e da terra - 274
§ 4. A origem das montanhas - 280

Capítulo XI. A significação e as origens do artificialismo infantil - 283
§ 1. A significação do artificialismo infantil - 283
§ 2. As relações entre o artificialismo e o problema do nascimento dos bebés - 290
§ 3. Os estágios do artificialismo espontâneo e suas relações com
o desenvolvimento do animismo - 298
§ 4. As origens do artificialismo - 302
§ 5. As origens da identificação e as causas do declínio do artificialismo e do animismo - 309

Apêndice - 313

Nota sobre as relações da crença na eficácia com a magia, a propósito das seções 2 e 3 do Capítulo IV - 313
Índice de nomes de autores - 317



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