Não há psicanalista que não concorde com a idéia de que a supervisão do trabalho dos colegas mais inexperientes é fundamental para ajudar na sua formação e para não deixar a prática clínica cair no vale tudo. Não há consenso, contudo, quanto ao significado de supervisionar ou controlar um trabalho que depende justamente da liberdade de quem o realiza. A ilusão de aprender a escutar ou a intervir está nas entrelinhas da maioria dos pedidos de supervisão. Não é certeza que saibamos responder a tais expectativas do modo mais adequado, preservando a responsabilidade dos supervisionandos (as aspas aqui são mais necessárias do que nunca) e a liberdade de se comprometer a receber pacientes. Será possível abordar este tipo de questão do ponto de vista do que, de fato, se pratica sem bloqueá-la com duas ou três fórmulas repisadas sobre o que se deve fazer? O Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP) recolhe a aposta convidando, para duas mesas redondas, colegas psicanalistas, oriundos de diferentes formações, que tentarão colocar a supervisão em questão.
Prefácio. Jurandir Freire Costa 5
Apresentação 11
Introdução 13
Nota do Editor 15
Mesa-Redonda I 19
Mesa-Redonda II 49
Organizadores 93
Convidados 95
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