AS MULHERES DE FREUD

AS MULHERES DE FREUD


Autor: LISA APPIGNANESI / JOHN FORRESTER
Tradução: NANA VAZ DE CASTRO E SOFIA DE SOUSA SILVA
REVISÃO TÉCNICA: PATRÍCIA SÁ
Editora: RECORD
Ano: 2010
Número de páginas: 726
Categoria principal: Freud


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Ao analisar um de seus sonhos em A interpretação dos sonhos, Freud se refere a Ela, de Rider Haggard, como um livro estranho, mas repleto de sentido oculto, onde o guia pela estrada cheia de riscos, que leva a uma região ainda não descoberta é uma mulher. Ela se torna, para Freud, alegoria de seu próprio livro dos sonhos, seu mapa da nobre e perigosa rota que leva à região inexplorada do inconsciente. As mulheres parentes, amigas ou pacientes seriam para ele bússolas, e muito mais, ao longo de sua vida. Em AS MULHERES DE FREUD, Lisa Appignanesi e John Forrester dissecam a importância e influência dessas mulheres na vida do pai da psicanálise.

Mesmo após a morte de Freud, o fascínio por essas mulheres só aumentou: Sabina Spielrein foi tema de dois filmes e de uma peça escrita por Christopher Hampton. A princesa Marie Bonaparte, que com tanta naturalidade passou da corte ao divã, foi interpretada por Catherine Deneuve. Livros que abordam as primeiras histéricas continuam a ser produzidos, muitas vezes atacando Freud. AS MULHERES DE FREUD analisa as acusações de que Freud seria um misógino, um patriarca conservador que via como principal função das mulheres servir à reprodução da espécie.

Os autores examinam, ainda, as mulheres-chave da família de Freud: a mãe, a noiva e esposa, as filhas. O Freud em questão é filho, amante, pai e sonhador. Rastreiam o desenvolvimento da prática e das teorias de Freud por meio da colaboração com suas pacientes, expondo o Freud médico, desbravador, descobridor e, acima de tudo, ouvinte e narrador. Appignanesi e Forrester focalizam as mulheres distintas e singulares que se tornaram as primeiras analistas no círculo de um Freud amigo e mentor, e lembram de um Freud como teórico do feminino, o Freud da inveja do pênis e do mítico orgasmo vaginal.

Os autores documentam, também, diversas ocasiões em que as amizades e os relacionamentos íntimos de Freud se entrelaçaram com a análise. AS MULHERES DE FREUD debate todas essas questões. A trajetória dessas mulheres, assim como a história de Freud, são permeadas com o ar estimulante do início do século passado. Algumas vezes, o que hoje parece ter sido feito com muita certeza e consciência do risco envolvido, foi na verdade produto da ingenuidade. Mas a aventura do moderno na qual elas embarcaram, com todos os sofrimentos e tumultos, foi o que virou de cabeça para baixo uma época prosaica e convencional. O nosso mundo é o resultado disso. Entender essas mulheres ajuda a questionar nossas próprias convicções.

Nota da tradução e da revisão técnica 7

Prefácio 9

Prefácio à edição de 2005 11

Agradecimentos 33

Freud no banco dos réus 35


PARTE I: O romance familiar dos Freud

1 O jovem Freud 47

2 Não foi realmente uma má solução do problema do casamento 93


PARTE II: Inventando a psicanálise

3 As primeiras pacientes 123

4 O sonho da psicanálise 199

5 Dora: um fracasso exemplar 241


PARTE III: Uma profissão de mulher

6 Primeiras amigas, primeiros casos, primeiras seguidoras 273

7 Sabina Spielrein e Loë Kann: dois triângulos analíticos 317

8 Lou Andreas-Salomé: O animal afortunado 369

9 Anna Freud: a filha zelosa 411

10 Helene Deutsch: como se fosse uma mulher moderna 457

11 Marie Bonaparte e a corte francesa de Freud 485

12 Joan Riviere e Alix Strachey: traduzindo a psicanálise 514

13 A amizade das mulheres 541


PARTE IV: A questão da feminilidade

14 A feminilidade em Freud: investigações teôricas 573

15 O debate sobre a mulher 619

16 Feminismo e psicanálise 653


Abreviaturas 679

Bibliografia 681

índice 707



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