DITADURA CIVIL-MILITAR NO BRASIL - O QUE A PSICANÁLISE TEM A DIZER

DITADURA CIVIL-MILITAR NO BRASIL - O QUE A PSICANÁLISE TEM A DIZER

Código: 9788571373884 (CO)

Marca: Escuta


Orgs: Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes, Flávio Carvalho Ferraz

Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae

Editora: Escuta

Ano: 2016

Nº páginas: 164

Categoria Principal: Teoria Psicanalítica



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Os autores dos trabalhos aqui publicados, convocados com a finalidade de contribuir para a compreensão do que ainda nos é tão contemporâneo e doloroso, desenvolvem suas intervenções seguindo vários eixos temáticos: verdade e farsa, memória e esquecimento, lei e estado de exceção, punição e impunidade.
Procurando aprofundar o diálogo entre psicanálise e política, exploram as ligações possíveis entre o mito freudiano de uma proto-história de dominação e crueldade, que se repete nos períodos de opressão, e os importantes trabalhos sobre o estado de exceção, constituindo-se em paradigma do estado moderno. Desamparo, crueldade e onipotência despótica permitem situar a prevalência do traumático a partir da dessubjetivação produzida pelo terror de Estado. Mas eles explicam também por que, diante da imposição do silêncio, do encobrimento, do desmentido e do esquecimento, diante da claudicação do sentido induzida pelo poder civil-militar, torna-se possível contrapor a potência do acolhimento e da escuta sensível. Propõem, assim, a restituição da função simbólica da palavra, o trabalho da memória e a sustentação de um desafio: dizer o indizível, testemunhar, criar narrativas possíveis para vivências impossíveis de transmitir. Uma posição ética inerente à sua prática que se faz presente em seus trabalhos nas Comissões da Memória e da Verdade, nas Clínicas do Testemunho, em fóruns de denúncia e debate sobre os enclaves de exceção presentes na ordem jurídica atual que perpetuam a impunidade e dão sustento à permanência da violência.
O que a psicanálise tem a dizer nos serve, então, não só para compreender o passado, mas para pensar também o presente e o futuro de nossa democracia.

Apresentação
Uma questão de zelo histórico 7
Os organizadores

Abertura
A apropriação do passado nos permite construir o futuro 13
Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes

Introdução
Para não fazer o elogio do sinistro 19
Heidi Tabaco!
Lembrar e não repetir 25
Camila Salles Gonçalves

Mesa I - Verdade e farsa
Adinâmica da delinquência 35
Alberto Dines
Gozo em estado de exceção: corpos torturados e pessoas desaparecidas 43
Maria Rita Kehl
Pequeno relato sobre a mesa Verdade e farsa 59
Miriam Chnaiderman (debatedora)

Mesa 2 - Memória e esquecimento
Clínica do Testemunho Instituto Sedes Sapientiae 65
Maria Cristina Ocariz
Clínica do Testemunho: reconhecimento como caminho da cura 79
Moisés Rodrigues da Silva Junior
Tempo que foi, tempo que é 91
lanete Frochtengarten (debatedora)

Mesa 3 - Lei e estado de exceção
Um exercício de leitura cruzada entre Freud e Agamben em torno da lei 97
Caterina Koltai
Estado de exceção e desamparo 107
Flávio Carvalho Ferraz
De como pensar politicamente a psicanálise 115
Maria Aparecida Kfouri Aidar (debatedora)

Mesa 4 - Punição e impunidade
Sem olhar pelo retrovisor: anistia e reparação 121
Belisário dos Santos Ir.
Sonhar o desaparecimento forçado de pessoas: impossibilidade de
presença e perenidade de ausência como efeito do legado da
ditadura civil-militar no Brasil l35
Paulo Endo
o psicanalista e o jurista na lida com os traumas coletivos 155
Mara Caffé (debatedora)

Sobre os autores 157



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