Em 2010, o filósofo francês Michel Onfray lançou na França a obra Le crépuscule d¿une idole. Nas páginas, trata Freud como impostor, homofóbico, incestuoso e fascista. Pouco tempo depois a psicanalista Elisabeth Roudinesco lançou sua resposta, a fim de apontar erros de apuração, fatos forjados e acusações maliciosas, como a de que o mestre da psicanálise teria mantido um caso com a cunhada por quarenta anos. A autora ainda afirma que as acusações apresentadas não são novas, são boatos antigos criados por quem buscava atrair as atenções da mídia. Para Roudinesco, tanto ódio, tem justificativa - a atitude do psicananalista, derrubando mitos, como os relacionados ao sexo. Completando a edição estão ainda cinco artigos assinados por profissionais da área de história, filosofia e psiquiatria e uma entrevista publicada na revista Le Nouvel Observateur, em que ela procura esclarecer os ataques à psicanálise.
Apresentação 7
I. Mas por que tanto ódio? 11
II. Uma velha história 41
III. História de um boato: o caso de Freud com a cunhada 51
IV. Outras vozes 65
Onfray ou a fraude 67
Guillaume Mazeau
O homem da flor de cimento 76
Christian Godin
As ligações perigosas de Michel Onfray 79
Franck Leiiêvre
Um golpe de esperteza 84
Pierre Delion
Filosofia do ressentimento, sociedade do espetáculo 89
Roland Gori