Esta obra, muito pedagógica, volta a dar, com cuidado, clareza e rigor, um lugar central às investigações de Piaget sublinhando os pontos fracos e as conclusões apressadas, e expõe o estado atual das investigações sobre o número e a categorização. A leitura deste livro permitirá aos formadores e professores compreenderem melhor a gênese das estruturas lógicas e a do conceito de número, recolocando as atuais investigações num largo contexto.
ÍNDICE
Tabela das abreviações utilizadas no livro 9
Prefácio 11
Introdução - Resumo das diferentes epistemologias do número e das
classes 13
O realismo 13
O inatismo 14
O empirismo 16
O construtivismo
Referências bibliográficas 21
PRIMEIRA PARTE
ORIGEM DO NÚMERO E APRESENTAÇÃO
DA TEORIA DE PIAGET
Na origem 25
CAPÍTULO I - ...AS CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS DA INVENÇÃO
DO NÚMERO 29
A primeira condição: o reconhecimento, a identidade ou a
transgressão de um tempo irreversível 29
A segunda condição: a correspondência, a igualização das diferenças
em função de uma propriedade comum, ou a abstracção 30
A terceira condição: marcas fixas, memória e controlo; as bases,
os nomes dos números: linguagem e função simbólica 31
CAPÍTULO II - O NÚMERO NA TEORIA PIAGETIANA 37
O número e o construtivismo: uma construção permanente,
não determinada e, todavia, normativa 37
O número e a inteligência lógico-matemática 43
ANEXOS 47
Comentários e questões 47
A origem 49
As condições psicológicas 53
A transgressão da irreversibilidade do tempo 53
A abstracção 54
A função simbólica e a linguagem 58
A teoria de Piaget 69
O construtivismo 69
Os conhecimentos transmitidos e adquiridos 71
A epistemologia genética 72
O número e a inteligência lógico-matemática 75
Referências bibliográficas 82
SEGUNDA PARTE
A GÉNESE DO NÚMERO
Do número piagetiano aos «números» dos bebés 87
CAPÍTULO I - O ESTATUTO EPISTEMOLÓGICO DO NÚMERO 89
O número e a classe 89
O número e a ordem 92
Síntese 95
CAPÍTULO II - A CONSTRUÇÃO DO NÚMERO 101
Apresentação das provas de conservação 101
Os resultados 108
CAPÍTULO III - INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 125
Interpretação construtivista 125
Interpretação estruturalista 125
CAPÍTULO IV - OS CONTRIBUTOS PÓS-PIAGETIANOS 135
O papel desempenhado pela enumeração 135
As capacidades numéricas precoces 140
ANEXOS 151
Glossário 153
Exercícios sobre as certificações empíricas de um pensamento
reversível 155
Entrevistas de crianças sobre a génese do número 157
A genealogia das fases 163
Os contributos pós-piagetianos 166
Referências bibliográficas 174
TERCEIRA PARTE
A CATEGORIZAÇÃO DO REAL
Dos esquemas e das classes 179
CAPÍTULO I - OS DIFERENTES TIPOS DE CATEGORIZAÇÃO 181
O lugar da categorização no pensamento 181
Identificar e categorizar 189
CAPÍTULO II - A GÉNESE DAS CLASSES SEGUNDO PIAGET 193
Definição de uma classe 193
Os critérios empíricos das classes elementares 194
Génese 200
Estruturas 227
CAPÍTULO I1I-ABORDAGEM CRÍTICA DOS TRABALHOS DE PIAGET 231
Do papel dos factores perceptivos e linguísticos 231
O critério piagetiano posto em dificuldade 237
As classes colectivas (A mereologia de Lesniewski) 244
CAPÍTULO IV - REVISÃO DOS DADOS ACTUAIS E NOVAS
ABORDAGENS 251
Revisão dos dados estabelecidos entre 1976 e 1995 251
Novas abordagens: os trabalhos de Houdé 259
ANEXOS 267
Resumo do capítulo I 269
A categorização depois de Piaget 269
Sentido e referência 278
Da lógica das classes 281
Papel desempenhado pelos factores perceptivos e linguísticos,
segundo Piaget 282
Entrevistas de crianças sobre a génese das classes 285
A génese das classificações entre 4 e 12 anos, ou uma
descentralização perante centralizações momentâneas
(percepções e acções) 289
Referências bibliográficas 292
Conclusão 295
Bibliografia geral 305
