OS GRANDES CONCEITOS DA PSICOLOGIA CLÍNICA

OS GRANDES CONCEITOS DA PSICOLOGIA CLÍNICA

Código: 8515038897

Categoria: Clínica de Adultos


Org: François Marty

Tradução: Edson Bini

Editora: Loyola

Ano: 2012

Nº páginas: 289

Categoria Principal: Clínica de Adultos



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Esta obra atende à intensa expectativa da definição ao mesmo tempo rigorosa e viva, teórica e clínica dos principais conceitos que estão em ação prática. Propõe, a explicitação terminológica e abordagem clínica e psicopatológica faz uma excelente revisão da literatura e apresenta com clareza o ponto de vista dos autores sobre o assunto. Abre, assim, novas perspectivas acerca das noções fundamentais no campo da psicologia clínica.

INTRODUÇÃO (FRANÇOIS MARTY) 13

CAPÍTULO 1 O INCONSCIENTE (BERNARD BRUSSET) 17
Introdução 117
1. A teoria do aparelho psíquico e a metapsicologia 19
2. A teoria freudiana do inconsciente 22
3. O inconsciente segundo M. Klein: o arcaico do amor e do ódio 26
4. Os três inconscientes 27
Leituras recomendadas 29

CAPÍTULO 2 AS PULSÕES (PAUL DENIS) 31
Introdução 31
1. A evolução da teoria das pulsões em Freud 33
1.1 As pulsões libidinais 34
1.2 A pulsão de domínio 35
1.3 As pulsões do ego e as pulsões de autopreservação 36
1.4 A oposição entre as pulsões e o narcisismo 38
1.5 O princípio de prazer-desprazer e o princípio de realidade 38
1.6 Pulsões de vida e pulsão de morte 39
2. Pulsões, representações e constituição do ego 41
3. A representação 42
4. As disfunções pulsionais 44
5. Pulsão e relação de objeto 45
Leituras recomendadas 46

CAPÍTULO 3 O SONHO NA PRÁTICA DOS CLÍNICOS (ALBERTO RONICHECKIS) 47
Introdução 47
Predestinação 48
1. A interpretação dos sonhos 49
1.1 Um método 50
1.2 Realização de uma aspiração 51
1.3 O trabalho do sonho 52
1.4 Uma psicologia 54
2. As seqüências 56
2.1 Realização alucinatória da aspiração e compulsão de repetição 56
2.2 O negativo da aspiração 58
3. Clínica e técnica, écran do sonho, transferência-contratransferência 59
3.1 Écran do sonho e situação psicanalítica 60
3.2 Transferência-contratransferência, nova via régia
(o meio mais seguro) para o inconsciente 61
4. Criações de sentido 62
4.1 Sonho: criação de significações 62
4.2 Narcisização e subjetivação 65
Conclusão: a elaboração psíquica 66
Leituras recomendadas 67

CAPÍTULO 4 A PROJEÇÃO (ANNIE BIRRAUX) 71
Introdução 71
Algumas notas sobre a noção de defesa 71
1. Espaço de definição 73
1.1 Existe uma projeção normal? 73
1.2 Busca de sentido, projeção ou criatividade? 75
1.3 Da ignorância à negação de saber 76
1.4 Testes projetivos e da palavra projetar em psicologia 77
2. A projeção em Freud 78
2.1 Alguns referenciais 78
3. A projeção na adolescência 80
3.1 Uma prévia 80
3.2 Projeção e adolescência 80
Leituras recomendadas 82

CAPÍTULO 5 A IDENTIFICAÇÃO (JEAN-YVES CHAGON) 85
Introdução 85
1. Definições 86
2. Revista da literatura 88
2.1 A identificação em Freud 88
2.2 A noção de identificação nos pós-freudianos 96
2.2.1 A identificação com o agressor 97
2.2.2 A identificação projetiva 98
2.2.3 A identificação adesiva 99
2.2.4 A noção de identificação primária 99
Conclusão 101
Leituras recomendadas 101

CAPÍTULO 6 OS FANTASMAS (THIERRY BOKANOWSHI) 105
Introdução 105
1. O fantasma, objeto da psicanálise 106
2. Breve histórico do nascimento do conceito de fantasma inconsciente 107
3. Fantasmas e sonhos 110
4. A questão do desejo 112
5. A ação do recalcamento 113
6. Fantasma e ordem pulsional 114
7. Teorias sexuais infantis 116
8. Organização e estrutura fantasmática 117
9. Os fantasmas originários 118
10. A cura analítica 120
Conclusão 122
Leituras recomendadas 123

CAPÍTULO 7 OS MECANISMOS DE DEFESA (ALINE COHEN DE LARA, E JEAN-YVES CHAGNON) 125
Introdução: os conceitos de defesa e de mecanismos 126
1. Os mecanismos de defesa neuróticos 128
1.1 O recalcamento 128
1.2 A anulação retroativa 130
1.3 A isolação 131
2. As formações reacionais 133
3. Inversão para o contrário e volta sobre si 135
4. Identificação com o agressor 135
5. A regressão, a sublimação, a identificação 136
6. Os mecanismos de defesa primitivos 136
6.1 A negação (Verleugnung) de realidade, a clivagem do ego
e a projeção em Freud 137
6.1.1 Negação (Verleugnung) e clivagem do ego 137
6.1.2 Projeção 143
6.2 Os mecanismos de defesa em M. Klein 144
6.3 Os mecanismos primitivos nos autores contemporâneos 147
Leituras recomendadas 148

CAPÍTULO 8 O CONCEITO DE INFANTIL NA CLÍNICA PSICANALITICA (FLORENCE GUIGNARD) 151
1. A parte inconsciente do funcionamento psíquico no encontro
Analítico 151
2. As duas lógicas da vida psíquica 152
3. O infantil 153
3.1 Qualificação dos diversos usos do termo infantil 154
3.2 Da necessidade teórico-técnica de criar um conceito que ampliasse
o campo considerado 155
3.3 Das características desse conceito: definição e situação da
estrutura considerada 155
4. O impacto do infantil do paciente no infantil do psicanalista 156
4.1 Status do infantil e de seu recalcamento com o analista em exercício 157
4.2 O infantil, a onisciência e a onipotência do psicanalista 158
4.3 A análise do psicanalista: com ou sem fim? 158
5. Funcionalidade e funcionamento do conceito de infantil no trabalho
clinico cotidiano do psicanalista 159
5.1 O infantil pervertido/polimorfo 160
5.2 As manchas cegas 161
5.3 O trabalho com as manchas cegas: um trabalho em posterioridade 163
5.4 As interpretações-tampa 164
Conclusão 166
Leituras recomendadas 167

CAPÍTULO 9 O NARCISISMO (FRANÇOISE NEAU) 169
Introdução 169
1.O narcisismo na obra de Freud 170
1.l AntesdeI914 170
1.2 As características do narcisismo no artigo de 1914 170
1.2.1 O narcisismo normal 171
1.2.2 Libido do ego e libido de objeto 171
1.2.3 Narcisismo primário, autoerotismo, narcisismo secundário 171
1.2.4 Escolha de objeto narcisista 172
1.2.5 O ego ideal, herdeiro da libido narcisista 172
1.3 O narcisismo de 1915 a 1920 173
1.4 O narcisismo depois da introdução da pulsão de morte em 1920 174
1.4.1 Narcisismo e destrutividade 174
1.4.2 Outro narcisismo primário: o estado anobjetal 174
1.4.3 Resumo 175
2. Destinos pós-freudianos do narcisismo 176
2.1 HeinzKohut 176
2.2 Jacques Lacan 177
3. O eixo do narcisismo na clinica 178
3.1 O eixo narcisista na psicopatologia 178
3.1.1 As neuroses 178
3.1.2 As psicoses 179
3.1.3 As perversões 180
3.1.4 Os estados-limite 180
3.2 Organizações narcisistas e perturbações narcisistas graves da
personalidade e do comportamento 181
Conclusão 181
Leituras recomendadas .

CAPÍTULO 10 O COMPLEXO DE ÉDIPO OU A QUESTÃO DAS ORIGENS (FRANÇOIS MARTY) 185
Introdução 185
1. Édipo na mitologia 186
2. O Édipo na teoria freudiana 188
2.1 O complexo nuclear das neuroses 190
2.2 O declínio do complexo de Édipo 191
2.3 Segunda teoria do Édipo 194
3. Depois de Freud 195
3.1 A questão das origens não é mítica, mas fantasmática 198
3.2 O complexo e o mito de Édipo 198
Conclusão 199
Leituras recomendadas 200

CAPÍTULO 11 A NEUROSE (ALINE COHEN DE LARA) 203
1. Evocação histórica 203
2. Debates atuais 204
3. A neurose e a psicanálise 205
3.1 A unidade estrutural das neuroses de transferência 207
3.2 Sexualidade infantil e reconstrução tardia 208
3.3 O conflito intrapsiquico 209
3.4 Sintoma e angústia 210
4. As formas clínicas da neurose 211
4.1 A neurose histérica 211
4.2 A neurose obsessiva ou neurose de constrangimento 213
4.3 A neurose fóbica ou histeria de angústia 216
5. A terapêutica 216
Leituras recomendadas 217

CAPÍTULO 12 AS PSICOSES (PIERRE SULLIVAN) 219
1. Tornar-se psicótico 219
1.l A realidade 220
1.2 A sexualidade 224
1.3 Os fantasmas originários 227
2. As psicoses 229
2.1 Esquizofrenia e paranoia 230
2.2 Autismo, mania e melancolia 232
2.3 Narciso 233
3. Terapêutica 236
Leituras recomendadas 236

CAPÍTULO 13 OS ESTADOS-LIMITE (CATHERINE AZOULAY) 237
Introdução 237
1. Histórico do conceito de estado-limite 237
2. Primeiras pedras teóricas freudianas na edificação do conceito 238
2.1 A teoria freudiana do narcisismo (1914) 238
2.2 A elaboração do conceito de clivagem do ego (1917-1938) 239
3. As concepções das principais correntes psicanalíticas
contemporâneas 240
3.1 Contribuições da psicanálise dos Estados Unidos 240
3.2 Contribuições da psicanálise anglo-saxônica 241
3.3 Contribuições da psicanálise francesa 242
4. Especificidades clínicas dos estados-limite 243
4.1 Patologia da interioridade 243
4.2 Porosidade dos limites 244
4.3 Angústia depressiva 244
4.4 Mecanismos de defesa primários 245
4.4.1 A clivagem 245
4.4.2 A identificação projetiva 246
5. Principais expressões psicopatológicas 247
5.1 A violência e o agir 247
5.2 As condutas de dependência 248
5.3 A regressão somática 248
Conclusão 249
Leituras recomendadas 249

CAPÍTULO 14 A DEPRESSÃO (BENOIT VERDON) 251
Introdução 251
1. Clínica da depressão 253
1.1 Uma compreensão psicopatológica e nosográfica 254
1.2 Uma problemática das causalidades 257
2. Metapsicologia da depressão 258
2.1 Luto e melancolia 259
2.2 As posições esquizoparanoide e depressiva 259
2.3 Depressão e depressividade 260
3. Desobstruções psicopatológicas 261
3.1 As perturbações bipolares 261
3.2 As organizações-limite, narcisistas e pervertidas 262
3.3 A neurose 263
4. Compreensão, avaliação 264
Leituras Recomendadas 265

CAPÍTULO 15 COMPLEXIDADE E PARADOXOS DA TRANSFERENCIA (RENÉ ROUSSILLON) 267
Introdução 267
1. Transferência e associatividade 268
2. Transferência, recalcamento e história 269
3. Os Processos de transformações e a transferência 271
4. Especificidade da transferência na análise 273
5. A Analisabilidade da configuração transferencial 274
5.1 Paradoxo da transferência induzida-espontânea 275
5.2 Analisar, simbolizar 275
5.3 Transferência histórica, transferência estrutural 277
5.4 Outro paradoxo na interpretação da transferência 278
6. Formas e apostas da transferência em análise 279
6.1 Transferência sobre o quadro 279
6.2 Transferência paterna, transferência materna: transferência segundo
o objeto 280
6.3 Transferência positiva, transferência negativa 281
6.4 Transferência segundo o tempo de referência da situação histórica 282
7. Complexidade da transferência: a constelação transferencial 283
Leituras recomendadas 285

ÍNDICE DOS AUTORES 287



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