Se uma ideia necessita da violência para sua concretização, então é uma ideia errada, eis que matar uma pessoa para defender uma ideia, não é defender uma ideia mas matar uma pessoa.
Emanuel E. Marçal
À medida que o leitor for avançando na trincheira epistemológica de POLÍTICOS NO DIVÃ será arrebatado por várias inquietações, momentos estes que a obra atingirá seu objetivo principal seguindo seu eixo dinâmico psicanalítico de mergulhar, até então para FREUD no inconsciente e JUNG acrescentando o inconsciente coletivo.
Emanuel E. Marçal nos leva da dialética acadêmica ao tirar os véus de personagens históricos que marcaram, e muitos mancharam de sangue não só o chão como também a mente coletiva, que hoje se reflete através de atos extremamente desumanos, que muitos, estão registrados na nossa memória genética. O fio da navalha que corta os trajetos cronológicos e os assuntos contemporâneos na esfera global não deixa de lado o olhar crítico e uma prorrogativa à reflexão. O que passou, passou? Cronologicamente sim mas psicanaliticamente não. A proposta mais ousada de POLÍTICOS NO DIVÃ é nos tirar do piloto-automático de apertar a tecla enter no dia de eleger do presidente ao síndico do nosso prédio pois o poder numa mente perversa traz além de sofrimentos... os seguidores.
Claudio V. Rocha, jornalista
Sumário
Prefácio, 11
Apresentação, 15
Introdução, 18
PARTE UM
O porquê da coisa, 22
Animal de duas costas, 26
Aparelho psíquico, 30
A personalidade, 37
Culpa e ressentimento, 42
Desejo, 47
Fantasia, 51
Fetichismo, 55
Fixação infantil, 61
Imagens de busca, 65
Inconsciente, 68
A lógica dos interesses, 71
Mecanismos de apropriação, 75
Neocoronelismo, 80
O criminoso, 85
Onipotência narcísica, 93
O sintoma, 98
Os três registros psíquicos, 103
Perversão, 106
Pulhas e seus sentidos, 111
Refúgios psíquicos, 113
Relação de causa e efeito, 120
Retorno do recalcado, 124
Visão monárquica, 126
Vivendo a diferença, 130
PARTE DOIS
A coisa do porquê, 135
Adolf Hitler, 139
Benito Mussolini, 147
Che Guevara, 150
Fidel Castro, 154
George W. Bush, 157
Hugo Chávez, 162
Josef Stalin, 165
Karl Marx, 168
Lula da Silva, 172
Mao Tse-Tung, 177
Pol Pot, 183
Vladimir Lenin, 186
Nelson Mandela, 191
Conclusão, 195
Bibliografia, 198