Revista Latino-Americana de Psicanálise (Calibán)
Editora: Fepal
Volume 16, n.2 - 2018
Número de páginas: 228
Sem dúvida o poder estrutura e se estrutura em todas as relações sociais. Em casais, famílias, comunidades, instituições e países, os conflitos em torno ao uso e abusos do poder têm implicações importantes em termos de liberdade, alienação, respeito, submissão. Tomamos em Calibán, como desafio, ter presente o poder em todo tipo de tramas cuja vertente inconsciente se aninha em cada pessoa e em seu modo de inscrição em seus vínculos de pertencimento. Como psicanalistas da atualidade, somos instigados a nos envolver com o tema do poder, não somente na intimidade do consultório, mas também na psicanálise “a céu aberto”. Assim, podemos contribuir, dentro da cultura à que pertencemos, para outorgar à palavra seu “poder” de transformação.
Editorial – Poder: Modo de usar; 6
Argumentos; 13
É tempo agora de vozes entre vozes apoiadas (por Laura Veríssimo Posadas); 14
“É um mundo estranho, não é?” Uma lente voyeurística sobre veludo azul, de David Lynch (por Andrea Sabbadini); 32
Poder na formação psicanalítica: A supervisão e seus obstáculos (por Cecilia Lauriña e Cecilia Rodríguez); 42
Uma segunda confusão de línguas: Ferenczi, Laplanche e a vida social (por Eyal Rozmarin); 53
Paradoxos do poder do simbólico e seus efeitos nos laços sociais (por Mirta Goldstein); 66
Três monoteísmos e um só Deus: Credo quia absurdum (por Mario Betteo Barberis); 78
A psicanálise e suas clínicas (por Bernardo Tanis); 94
O Estrangeiro; 105
O poder e as palavras (por Salem Nasser); 106
Vórtice: O racismo como fator clínico relevante; 115
O racismo como fator clínico relevante: “tenemos um problema” (por Wania Cidade e Jorge Kantor); 116
Racismo, um legado que produz identificações alienantes (por Iván Gutiérrez Cuadrado); 120
Concepção do mundo e discriminação racial (por Jorge Luyando Hernández); 123
Projeção paranoide como uma defesa contra sentimentos racistas e como uma identificação com o agressor: um relato clínico (por Cyril Levitt); 126
O medo na cena analítica: E se Calibán fosse africano? (por Lúcia Maria de Almeida Palazzo); 129
Por que não falamos sobre racismo e discriminação na psicanálise? Nós, venezuelanos, somos bacanas (por Margareta Hargitay Wieser); 132
Angelus novus (por Gabriel Dukes); 135
Racismo e o mistério da repetição (por Ney Marinho); 137
Das rodas de conversa ao jongo: Da desmentida às margens cifradas (por Alice Becker Lewkowick); 140
Dossiê: O poder da palavra; 143
Sobre falas e corpos (por Gabriela Levy e Regina Weinfeld Reiss); 144
Variações sobre a eficácia simbólica, a metáfora e o que é operante na cura (por Mauricio García Peñafiel); 146
Conectar o mundo: imagens e cura ritual no altiplano dogon (Mali) (por Roberto Beneduce); 153
O chá-chá-chá de Lacan (por Frederico Racca); 161
O modo de ser da linguagem (por Luis Tatit); 165
A cena da palavra, o jogo do cinema; 170
Clássica & Moderna; 177
Virgínia Leone Bicudo: Um capítulo da história da psicanálise brasileira (por Carlos Cesar Marques Frausino); 178
Textual; 189
“A psicanálise será uma moderna prática de meditação” (uma conversa com Sudhir Kakar, por Mariano Horenstein); 190
Fora de Campo; 203
Consentimento informado: Seu uso e opinião entre psicanalistas latino-americanos (por Andrea Rodríguez Quiroga, Laura Bongiardino, Laura Borensztein, Juan Carlos Marengo, Ivana Aufenacker e Carla Mango); 204
Bitácula; 221
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Revista Latino-Americana de Psicanálise (Realidades & Ficções II) Editora: Fepal Volume 12, n.12 - 2014 Número de páginas: 296
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