A SUPERVISÃO (CONTROLE) NA FORMAÇÃO DO PSICANALISTA

A SUPERVISÃO (CONTROLE) NA FORMAÇÃO DO PSICANALISTA

Código: 8566786998

Categoria: Clínica de Adultos

Marca: Relicário


Autor: Rômulo Ferreira da Silva

Editora: Relicário

Ano: 2019

Número de páginas: 200

Categoria Principal: Clínica de Adultos


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Em  A supervisão na formação do psicanalista há uma tese que se desenvolve em torno da ideia de que a supervisão se dirige para o controle da relação que o supervisionando estabelece com a psicanálise por meio do trabalho analítico concernente ao caso clínico.

A supervisão não se confunde com o trabalho de construção do caso clínico. Um analista praticante pode se endereçar ao supervisor movido por uma dificuldade com o diagnóstico, dificuldade que, como se sabe, tem consequências sobre a direção do tratamento. Porém, segundo uma outra perspectiva, é possível dizer que a supervisão deve incidir sobre o supervisionando, sobretudo quando a posição subjetiva deste se  apresenta em dificuldade para a leitura do caso e para a consequente produção do ato analítico. Considera-se que, nesses casos, é insuficiente o necessário encaminhamento para a experiência da análise com o intuito de que o tratamento possa ter lugar em condições mais favoráveis. 

Além disso, é apresentada uma concepção surpreendente da supervisão, que a aproxima do dispositivo de verificação do final de análise, proposto por Lacan, que é o Passe.

O autor sugere, ainda, como uma das contribuições essenciais do livro a proposição de uma distinção entre controle (termo empregado na França) e supervisão (termo utilizado no Brasil) não apenas no meio psicanalítico, mas também em contextos diversos e variados da saúde mental. Como se poderá verificar, a incidência da supervisão na organização e no funcionamento do serviço mostra-se bastante instrutiva para a sequência do tratamento e a orientação do caso.

Apresentação; 7

Prefácio;11

Nota do autor; 19

I.PRÉ-HISTÓRIA E HISTÓRIA DA SUPERVISÃO;25

   A supervisão na correspondência de Freud com Fliess;26

   Supervisão da análise pessoal;30

    Supervisão da formação/construção teórica; 36

    Para que se supervisionar?;47

    A supervisão na correspondência de Freud com Ferenczi;71

    Sobre a contratransferência; 74

    IPA: da supervisão como formação à análise da contratransferência;76

    Controle ou supervisão: discussão linguística ou conceitual?;81

II.LACAN: FORMAÇÃO E POLÍTICA DA PSICANÁLISE;83

    Referencias explícitas à supervisão em Lacan;85

    Nos textos: a supervisão concerne à prática clínica e à instituição;86

    Nos seminários: conduzir o rinoceronte ao sintoma;99

    Referências implícitas sobre a supervisão em Lacan;111

    Crise na Sociedade Psicanalítica de Paris: controle interno da instituição;1111

    A direção do tratamento: não à relação dual; rumo ao final;114

III.A PRÁTICA DE SUPERVISÃO NAS INSTITUIÇÕES;129

    Psicoterapia institucional, um tratamento da instituição;131

    Psicanálise aplicada versus psicoterapia;132

    A supervisão clínica na instituição;133

    CAPS, uma alternativa à internação;135

    A supervisão no CAPS-Perdizes;136

    A supervisão no hospital Dr. Cândido Ferreira e suas 5 equipes;140

    Rede de saberes: uma nova relação com o saber;145

    A supervisão: motor da reformulação de uma rede de atendimento;147

    A primeira apresentação de doenças;149

    Sem standard, mas não sem princípios;154

IV.FORMAÇÃO E RESPONSABILIDADE DO PSICANALISTA;157

    Perguntas sobre a prática da supervisão;158

    Por que continuamos a supervisionar?;163

V.CONCLUSÃO;179

Notas;191



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