O LUGAR DO GÊNERO NA PSICANÁLISE - METAPSICOLOGIA, IDENTIDADE, NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO

O LUGAR DO GÊNERO NA PSICANÁLISE - METAPSICOLOGIA, IDENTIDADE, NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO

Código: 9786555063042

Marca: Blucher


Autor: Felippe Figueiredo Lattanzio
Editora: Blucher
Coleção: Psicanálise Contemporânea / Coordenação de Flávio Carvalho Ferraz
Ano: 2021
Número de páginas: 318
Categoria Principal: Teoria


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Como entender, a partir da psicanálise, a hegemonia e a permanência da lógica binária e hierárquica inerente ao nosso sistema de sexo-gênero se reconhecemos que esta não se funda em uma ordem natural? Teria essa "lógica fálica" uma função defensiva? Qual o custo de mantê-la? Que relações existem entre a rigidez do binarismo de gênero e alguns destinos e sofrimentos típicos das identidades masculinas e femininas, ou até mesmo a misoginia e a transfobia? Lattanzio apresenta uma série de hipóteses - rigorosamente sustentadas - que tentam responder a essas e outras questões igualmente relevantes. Este livro é referência essencial para repensar fenômenos clínicos e novas formas de subjetivação, questionando a normatividade da psicanálise clássica, em diálogo enriquecedor com a filosofia, a antropologia, a arte e a teoria feminista.

Deborah Golergant

Prefácio; 11

Apresentação; 17

Introdução; 19

1. Gênero e psicanálise; 27

O nascimento do conceito; 28          
       Existiu uma teoria do gênero em Freud?; 28     
       John Money e a criação do gênero; 37
       Simbiose e des-identificação em relação à mãe: Greenson e o início de uma inversão; 41            

Stoller e a inversão concretizada: gênero, imprinting e transexualismo; 46 

A primazia do masculino ultrapassada: identificação feminina primária e origens femininas da sexualidade; 54        
       A teoria da sedução generalizada como base; 56            
       Identificação feminina primária e identificação passiva: a contribuição de Paulo de Carvalho Ribeiro; 63              
       Jacques André e as origens femininas da sexualidade; 78            

Gênero, sexo, diferença anatômica: primeira circunscrição conceitual; 90   


2. Feminilidade, passividade, masoquismo: novos fundamentos; 97           

Positivação do feminino: feminilidade ferida versus feminilidade orificial; 105
       Nietzsche, Deleuze e a teoria das forças: por uma refundação das noções de passividade e masoquismo; 114      

A metafísica da substância e o problema do essencialismo: diálogos com a teoria feminista; 123
       A vagina como local de penetração... mas não o único; 131          

Sobre paradoxos e tensões: entre essencialismo e construcionismo; 136       
       A diferença anatômica como enigma fundamental; 140 
       O problema do binarismo que governa o sistema sexo-gênero e as possibilidades de transgressão; 147  
       A relação entre feminilidade, passividade e masoquismo como um fundamento contingente; 156            


3. O conceito de gênero e suas articulações metapsicológicas; 159

Gênero e conflito psíquico; 160
       Ponto de partida: a situação antropológica fundamental; 160
       O recalque originário e a natureza do inconsciente segundo Jean Laplanche; 162
       O recalque originário como sexuado (ou: o gênero como conceito fundamental da psicanálise); 175
       O polo recalcado é a feminilidade radical; 185
       O polo recalcante/defensivo é a lógica fálica (ou: refundação de um marco teórico sobre uma base não transcendental); 191
       As falácias do falo; 197

Construções identificatórias da masculinidade e da feminilidade; 203
       Identidade de gênero e primazia da alteridade; 203
       Paradoxo da posição masculina: é mais difícil ser homem?; 208
       A estereotipia das identificações masculinas; 217
       Potencial clínico da paternidade para o trabalho com as construções defensivas das identidades masculinas; 233
       A dupla face das identificações femininas; 241

Devir-mulher e novas formas de subjetivação; 245
       A morte do homem e as novas formas de subjetivação; 245
       A passividade e a orificialidade como metáforas de abertura na construção de novas subjetividades; 251
       A feminilidade como virtualidade emancipadora; 253
       Devir-mulher: a abertura para a alteridade; 254
 

4. A psicanálise e o desafio das subjetividades que contrariam a norma fálica: o exemplo das transexualidades; 261

Breve história das transexualidades; 264

Transexualidade: definição, dados clínicos e estatísticos; 268

A controvertida associação entre transexualidade e psicose como expressão de um Simbólico transcendente; 272
       A falácia da naturalização, o "erro comum" e o performativo; 280

A feminilidade originária, a refundação do Simbólico e uma hipótese explicativa sobre a transexualidade feminina; 284
 

Considerações finais; 295

Referências; 297



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