MÚSICA E CLÍNICA - SONORIDADES E SUBJETIVIDADES

MÚSICA E CLÍNICA - SONORIDADES E SUBJETIVIDADES

Código: 9786558200444 (CO)

Marca: Appris


Autor: Edson Olivari de Castro
Editora: Appris
Ano: 2020
Número de páginas: 179
Categoria Principal: Teoria Psicanalítica


De: R$64,00
Por: R$44,80
Economia de R$19,20

até 2x de R$22,40 sem juros

8 unidades em estoque.

Em estoque

Compre com segurança

Compartilhe

Este trabalho tem o intuito de descortinar um determinado campo no qual as produções subjetivas e as variações sonoras se friccionam, se conectam, se imbricam, se distanciam, divergem. Para cumpri-lo, mostramos inicialmente que som, ruído, barulho e silêncio, todas essas figuras só têm existência em relação à nossa audição, nua ou ornamentada - segundo as várias estéticas distendidas no tempo - com as múltiplas invenções técnicas: estas, nossos órgãos acrescentados. Sendo corpo e mundo fios de uma mesma urdidura, porque somos seres sonoros e ouvintes, discutimos as relações entre a escuta, nossas faculdades cognitivas e as diversas sonoridades, sem nos deixar atravessar pela clássica cisão interno- -externo. De outro lado, as venturas e desventuras, ao longo da história da música, de nossa gestualidade oral, indicaram-nos que música e voz tampouco estabelecem relações antinômicas. Percorremos, então, dois modelos considerados a título de produção de subjetividade: a obra freudiana e sua versão estruturalista, lacaniana. Na primeira verificamos o papel da voz na constituição mesma do aparato psíquico inventado por Freud, bem como suas relações com o objeto pulsional e sua função nas tramas sintomáticas. Na segunda, evidenciamos a primazia da pulsão invocante que encontra, na voz e na música, tanto a oportunidade de empurrar o Sujeito, orientando-o em direção ao campo do Outro, quanto a consignação do objeto pulsional como o real inaudito do inconsciente. Por fim, soubemos que ao modo da estrutura o inconsciente se nos revela como uma multiplicidade de coexistência virtual, que se atualiza a cada vez, questionando, diferenciando e conectando séries, de modo que sempre está para ser feito e não reencontrado. Experimentamos essa fórmula numa obra, a canção. Encerramos trazendo uma situação kafkiana que nos pareceu oportuna para vislumbrarmos o canto como acontecimento, bem como introduzindo dois novos conceitos que convidam, como os dois pontos no pentagrama, a um ritornelo.

INTRODUÇÃO; 31

 

PARTE 1

SERES SONOROS E OUVINTES; 37

O SOM, O RUÍDO E O SILÊNCIO; 39

A VOZ E (SU)AS VOZES; 67

REFERÊNCIAS - PARTE I; 88

 

PARTE 2

L'OSTINATO PSICOANALÍTICO; 93

A VOZ ENTRE O OBJETO PULSIONAL E O SINTOMA; 99

A MÚSICA E A PULSÃO INVOCANTE; 119

REFERÊNCIAS - PARTE II; 134

 

PARTE 3

"CANTAR É MOVER O DOM"; 141

JOSEFINA, A CANTORA: UMA SOUND-GIVER; 169

REFERÊNCIAS - PARTE III; 177



RECEBA NOSSAS OFERTAS
E LANÇAMENTOS

Forma de pagamento

Forma de pagamento