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A Estrutura da Teoria Psicanalítica, de David Rapaport, é, na vasta bibliografia do assunto, uma das mais rigorosas tentativas de elaborar uma exposição sistemática das teorias freudianas e neofreudianas e apresentar um quadro objetivo e científico do que é a Psicanálise. Seu ponto principal de exame reside na assim chamada metapsicologia, em cujo contexto o autor procura estabelecer, com nitidez, a distinção entre a teoria clínica ou especial e a teoria psicanalítica geral ou psicológica. No conjunto, trata-se de uma análise da maior utilidade para psicólogos, psiquiatras, psicanalistas e interessados em estudos de Psicologia, fornecendo-lhes um ponto de mira globalizante e ordenado para os complexos, e por vezes obscuros, conhecimentos que a psicologia freudiana vem acumulando no seu extraordinário desenvolvimento.
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Advertência................................ IX
NOTA DE TRADUÇÃO. .......................... XI
INTRODUÇÃO ................................ XIII
1. FATORES PREDISPONENTES E ATITUDES ORIENTADORAS. ............ 1
A. Fatores Predisponentes. ...................... 1
B. Atitudes Orientadoras ....................... 5
1. A Natureza e os Limites da Previsão Psicológica. .... 5
2. Níveis de Análise......................... 8
3. Utilidade e Papel dos Modelos ................ 9
a) O modelo do arco-reflexo (ou topográfico). ..... 9
b) O modelo da entropia (ou econômico). ........ 10
c) O modelo darwiniano (ou genético) .......... 10
d) O modelo jacksoniano (ou da hierarquia de integração neural). .... 12
e) Modelo combinado ..................... 13
4. A Abrangência da Referência Empírica .......... 20
5. Quantificação e Mensuraçao ................. 22
6. Organização Formal. ...................... 25
2. A ESTRUTURA DO SISTEMA ................... 27
A. O Assunto da Psicanálise é o Comportamento (Ponto de Vista Empírico) ........................... 27
B. O Comportamento é Integrado e Indivisível: Os Conceitos Elaborados para a sua Explicação Fazem Parte de Diversos Componentes do Comportamento e não a Comportamentos Diversos (Ponto de Vista Gestálico). ..... 28
C. Nenhum Comportamento Permanece Isolado: Todo Comportamento é Tal que se Toma Comportamento da
Personalidade Integral e Indivisível (Ponto de Vista Organísmico) ................................ 29
D. Todo Comportamento é Parte de uma Seqüência Genética e, Através de seus Antecedentes, é Parte das Seqüências Temporais que Deram Origem à Presente Forma da Personalidade (Ponto de Vista Genético) ........... 31
E. Os Determinantes Cruciais do Comportamento são Inconscientes (Ponto de Vista Topográfico). .......... 33
F. Os Determinantes Oitimos de todo Comportamento são os Impulsos (Ponto de Vista Dinâmico) ............ 34
G. Todo Comportamento Vale-se de e é Regulado por Energia Psicolôgica (Ponto de Vista Econômico) ......... 36
H. Todo Comportamento Admite Determinantes Estruturais (Ponto de Vista Estrutural) ................. 39
I. Todo Comportamento é Determinado pela Realidade (Ponto de Vista da Adaptação). ................. 43
J. Todo Comportamento é Socialmente Determinado (Ponto de Vista Psicossocial) ...................... 47
K. Discussão. ............................... 50
Realidade Externa.......................... 53
Motivações. .............................. 54
Estruturas ............................... 55
Comportamento ........................... 56
3. BASES EVIDENCIAIS INICIAIS PARA AS HIPÓTESES DO SISTEMA E SEU CARÁTER ESTRATÉGICO ...... 59
A. Bases Evidenciais Iniciais. ..................... 59
1. A Hipótese do Determinismo. ................ 60
2. A Hipótese dos Processos Psíquicos Inconscientes ... 61
3. A Hipótese das Forças e dos Conflitos Psíquicos Inconscientes..... 61
4. A Hipótese das Energias Psíquicas e de sua Origem nos Impulsos ........................... 62
B. Escolha Estratégica de Bases Evidenciais Iniciais ...... 63
C. Relações das Observações com a Teoria ............ 65
4. CONSTRUÇÃO DE FORMAS DE FUNÇÃO .......... 71
5. O PROBLEMA DA QUANTIFICAÇÃO. ............. 75
A. Catexe. ................................. 76
B. Quantificação Dimensional .................... 80
6. ORGANIZAÇÃO FORMAL DO SISTEMA ........... 85
A. Estágio Presente do Sistema. ................... 85
B. O Desejável Nível de Formalização ............... 87
7. O ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA .......... 89
8. HISTÓRIA DAS PESQUISAS QUE O SISTEMA INSPIROU .............. 93
9. EVIDÊNCIA PARA O SISTEMA .................. 97
A. Status Atual da Evidência Positiva ............... 97
B. Principais Fontes de Dados Incompatíveis .......... 100
C. Testes Críticos de Suposições Fundamentais ....... 105
10. MÉTODOS, CONCEITOS E PRINCÍPIOS DE AMPLA APLICAÇÃO ............................... 109
A. O Âmbito de Aplicação ...................... 109
B. Métodos, Conceitos e Princípios de Importância Duradoura .................................. 110
1. Métodos .............................. 110
2. Princípios ............................. 112
3. Conceitos. ............................. 113
a) O ponto de vista dinâmico. ................ 113
b) O ponto de vista econômico ............... 113
c) O ponto de vista estrutural ................ 113
d) O ponto de vista genético ................. 114
e) O ponto de vista da adaptação .............. 114
11. CONQUISTAS DA TEORIA; CONVERGÊNCIA, COM RESPEITO A OUTRAS TEORIAS. ................ 117
A. Conquistas............................... 117
B. Convergência, com Respeito a Outras Teorias ........ 120
12. TAREFAS PARA O FUTURO DESENVOLVIMENTO DA TEORIA .................................. 123
A. Necessidade de Evidência Empírica. .............. 123
B. Obstáculos ao Desenvolvimento da Teoria .......... 125
C. Obstáculos Práticos que Bloqueiam o Avanço Teorético da Psicologia. .......................... 127
BIBLIOGRAFIA................................ 133
