A PINTURA ENCARNADA - seguido de A Obra-Prima Desconhecida, de Honoré de Balzac

A PINTURA ENCARNADA - seguido de A Obra-Prima Desconhecida, de Honoré de Balzac

Código: 9788561673437 (CO)

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Marca: Escuta


Autor: Georges Didi-Huberman

Tradução: Osvaldo Fontes Filho / Leila de Aguiar Costa

Editora: Escuta

Ano: 2012

Nª págs: 192

Categoria Principal: D.C. - Diversos



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A pintura Encarnada é texto inaugural na obra de Georges Didi- Huberman. Desde então, firmou-se como um teórico particularmente interessado em ¿interrogar o tom de certeza que impera tão frequentemente na bela disciplina da historia da arte¿. Neste estudo, ele recupera um texto literário como matriz historiográfica de ancestrais questionamentos sobre a arte.

Contudo, a literatura não é aqui mero depositário das tópicas, consequente chave interpretativa para os sintagmas da pintura. Mais que simplesmente metaforizar uma leitura que se pretende arborescente, ela ajuda a pôr em pauta uma constelação de sentidos (do sema, da aisthesis, do pathos), para além dos modelos teóricos hegemônicos, que desconsideram as circulações entre elementos visuais contraditórios.

Prefácio à edição brasileira, por Osvaldo Fontes Filho 9

A dúvida (a sapiência) do pintor 19
Sapiência e sentido. O jorro de cor, o jorro de humor. O
fantasma do sangue na pintura. A questão do golpe que
partilha. Dúvida e gênio maligno: eu pinto, eu existo. Entre
histeria e melancolia. A loucura da dúvida com delírio do
tato. Pode-se contar a cor, calcular o humor? Ruborizações,
dúvidas e decisões.

O encarnado 31
A exigência da carne na pintura. Cor (fardo) e colorido (vida).
Entre as carnes e a pele, profundidade e superficie. O cinabro
e o sangue (Cennini). Vicissitudes do encarnado (Diderot). O
encarnado, aquilo pelo qual a pintura se sonha como dotada
de sintoma. O encarnado como o ideal e o cúmulo do colori-
do (Hegel). O Ineinander (profundidade e transparência) e a
animação interior do colorido.

O pano 40
A cor não é uma superfície. O diáfano segundo Aristóteles
e Dolce. A pele não é uma superfície. O engendramento
das superfícies segundo Descartes. A exigência pictórica do
interstício. Forma e dobra: a teoria espectral de Balzac. O
quadro não é uma superfície. O fantasma e a noção de subjé-
til. Paradigmas do nó e da trança. A carne segundo Merleau-
-Ponty. O que é o pano? Vermeer. A violência disjuntiva e a
estrutura de alienação. Pele, plano, pano. Efeito de pano e
proximidade. Ticiano. Aproximar-se: o incerto, o obstáculo,
o jogo do longínquo. O momento-cúmulo da função háptica.
Efeito de pano e delusão. O fenômeno-índice do corpus no
opus. Há uma mulher ali embaixo.

A dúvida (o desejo) do pintor 74
A troca perversa mulher por mulher. A noção de hímen.
A aporia do contrato, a mulher inaproximável. Frenhofer e
Orfeu: a prova da inoperância. a encarnado como colorido-
-inferno. A mancha e o desejo (Ticiano). a sangue, substância
espectral do desejo (Michelet). a encarnado como doença da
pose. Pose e pudor. Pudor e falta (Vico). Frenhofer e Pigma-
lião: raiva, desejo, pudor. Do opus ao corpus: a dialética do
quase. A mulher sem escala. Medida ou detalhe. A mulher-
-fulgor: venustas e fetichização. Frenhofer e Protógenes. A
des-localidade do quadro.

O detalhe 105
Efeito de pano, efeito de detalhe. a pé como iconologia da
Impossível pintura (Horápolo, Ripa). Detalhe e fetichização.
Entre o ideal e o dejeto. Teoria balzaquiana do mover-se:
tudo mostrar, mas nada deixar ver. Deidade da mulher.
a hiper-reconhecimento e o não-senso do detalhe único.
Iconografia/icnografia. A marmorização do pé de Catherine.
Perversidades (loucuras e magias) do mármore de Paros. Se-
miose pictórica e semiose escultórica. As origens minerais do
corpo e da pintura. Corpo - eternamente - desaparecente.
a mover-se de Gradiva. Entre fetiche e relíquia: luto e beleza.
A imobilidade psíquica do pé de Catherine.

A dúvida (a dilaceração) do pintor 130
Petrificação e desaparecimento (o colossos). Retomo a Pig-
malião e Orfeu, a sangue das pedras, a morte do herói. A
inencontrável Vênus. A mulher única, toda, original (Pando-
ra). a objeto velado, ernurado, da pintura. Quando o quadro
mostra sua pintura. Ticiano. Quando o ideal do encarnado
produz a desfiguração dos corpos. Magia do colorido (Di-
derot, Hege!). Tirania do pano ou tirania do detalhe. A ruína
do fetiche. A carne informe. A pintura tem os meios de sua
autodevoração. A hipótese autoscópica. Frenhofer, como
consciência dilacerada. Poderes antitéticos do humor. Noção
antitética de Venus. Lágrimas, espuma e sangue.

A Obra-Prima Desconhecida, por H. de Balzac 149

Referências Bibliográficas 179



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