AMOR E ÓDIO - A AMBIVALÊNCIA DA MÃE

AMOR E ÓDIO - A AMBIVALÊNCIA DA MÃE

Código: 9788577240173(CO)


Autor: MICHÈLE BENHAÏN

Tradução: INESITA B. MACHADO

Editora: COMPANHIA DE FREUD

Ano: 2007

Número de páginas: 112

Categoria Principal: Teoria Psicanalítica



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O amor materno, o verdadeiro, é o mito de um amor pacificado, não ambivalente, inteiramente devotado ao objeto. A criança submersa num processo de sobrevivência pode, num sintoma, pedir clemência e salvar assim seu desejo. Tais são as devastações do amor materno.
A mãe não ambivalente, não cheia de ódio, pode sonhar com um filho que não precisaria de mais nada, confundindo assim a necessidade e desejo: um filho então suprido que, em troca, pode desejar apenas suprir as esperanças da mãe, sendo a primeira esperança talvez a de ser suprido por ela. O que falha então é uma suspensão de mãe, não um silêncio materno.
Tendo o tempo feliz mãe-filho sido tomado pela vida de par, a questão do pai se introduz: não se trata nela de clivar a mulher da mãe e do filho, mas de separar o par mãe-filho. A clivagem corta e desconecta. A separação autoriza a isso, já que ela contém, na nascente, a possibilidade dos reencontros, o que a torna possível, desejável e necessariamente vital.
Fazer de seu filho um objeto real no fantasma materno é, ao lado do amor narcísico primário que tem sua origem na coesão e na segurança e que torna a criança um revelador da perda interior necessária, estabelecer uma relação, um amor fundado no Gozo, amor que visa finalmente dominar aquilo de que a mãe é objeto submetido. Em troca, a criança, fazendo eco, cativa o gozo da mãe, parece estar por sua vez submetida a um gozo insubjetivável e se cala, isto é, deixa de chamar o Outro dos cuidados maternos. A criança dita mártir poderia ser, segundo esta hipótese, aquela que está submetida, que se constituiu como objeto da destruição deste Outro do gozo.

PREFÁCIO 9
Jean-Jacques Rassial

INTRODUÇÃO 11
O amor materno 12
Uma função vital: interditar o incesto 13
É preciso simbolizar uma vivência destrutiva 14

I. A MÃE SUFICIENTEMENTE CHEIA DE 6010 17
O real do ódio é o impossível da fusão 17
O outro traumatismo do nascimento: o parto 18
Castrações maternas 20
Nascimento 20
Desmame 21
Limpeza 21
Psicogênese da mãe 23
Infons 23
Édipo 27
Latência 30
Puberdade e adolescência 33
E o pai? 38

II. CLÍNICA DO DISCURSO AMBIVALENTE 43
Elaboração do ódio 43
Posição depressiva 49
Desilusão 52
Clínica 57
Narcisismo e culpa 59
- Identificações narcísicas 59
- Culpa, falha e punição 64
Agressividade, violência e ódio 66
- Quando as pulsões se imbricam 67
- O capricho materno 71
- Annelyse 72
Tornar-se mãe 78
Conclusão 81

III. A ATUALIDADE DO MATERNO 83
Mãe ferida e abandono 83
Mãe excessivamente boa e a questão da psicose 88
Mãe excessivamente cheia de ódio e infanticida 92
Mãe odiada 95
Sabedorias 99

CONCLUSÃO 103
O materno e o desvinculamento social 103

BIBLIOGRAFIA 109



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