Em Ártemis e Hipólito, mito e tragédia mais uma vez López-Pedraza faz uma leitura clara e profunda de imagens da mitologia grega; aqui no que se refere às chamadas deusas virgens - Héstia, Atena, Perséfone e principalmente Ártemis - e à tragédia de Eurípedes Hipólito. Assim, toca em assuntos importantíssimos da natureza humana - coisas de hoje e de sempre - como as conseqüências que trouxeram tanto para o homem quanto para a mulher o fator da conquista de independência da mulher no século XX. Também se refere à psicologia virginal (Ártemis) em total oposição ao aspecto carnal (Afrodite), o que provoca uma unilateralidade perigosa e destrutiva, pois reprimindo com violência o seu oposto, este é jogado na sombra e aparece na dinâmica do individuo de maneira peculiar e distorcida.
Prólogo, 9
1 - Ártemis, 13
2 - Hipólito, 67
Referências, 97