ÉDIPO AO PÉ DA LETRA - FRAGMENTOS DE TRAGÉDIA E PSICANÁLISE

ÉDIPO AO PÉ DA LETRA - FRAGMENTOS DE TRAGÉDIA E PSICANÁLISE

Código: 8537814717

Marca: Zahar


Autor: Antonio Quinet
Editora: Zahar
Ano: 2015
Nº de Páginas: 182
Categoria Principal: Teoria Psicanalítica


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O mito de Édipo é bastante conhecido: filho de Laio e Jocasta, mas
criado por pais adotivos, ao crescer ele cumpre à revelia a profecia
de matar o pai e casar-se com a mãe. Imortalizado por Sófocles
na peça Édipo rei, tornou-se na leitura de Freud um paradigma do
próprio homem, tamanha é a sua importância simbólica. Mas o que
até agora foi deixado de lado é a origem dessa maldição, que devasta
não apenas Édipo como toda a sua descendência.
Em Édipo ao pé da letra, o psicanalista e dramaturgo Antonio Quinet
faz uma releitura original da tragédia de Sófocles, enfatizando a
maldição que o herói herda dos pais e salientando mais sua posição
de objeto que a de sujeito: um Édipo visto pelo avesso, pelo que veio
antes dele e pelo que o esperava.
Trata-se de uma contribuição nova, que retoma as linhas mestras do
pensamento de Freud e Lacan sobre o complexo de Édipo; explica de
forma didática conceitos da psicanálise menos conhecidos; comenta
a peça Édipo rei parte por parte; e analisa os elementos e termos
da tragédia grega que interessam à psicanálise. A estrutura do livro
permite uma leitura sequencial ou aleatória dos capítulos.

Introdução 9

I. Édipo em Freud
1. Do desejo ao complexo 17
2. Complexo de castração 20
3. Complexo de Édipo completo 22
4. Mito de totem e tabu: o tiranossauro 25
5. O trágico em Édipo (e não para além) 29

II. Édipo em Lacan
1. A metáfora paterna 37
2. Os três tempos de Édipo 40
3. Édipo no campo do gozo 43
4. O espectro vivo do pai real 46
5. ¿É proibido ver a nudez do pai 48
6. O pai como exceção: 50
7. Pai e mãe definidos pela causa 52
8. Édipo borromeano 54
9. Enlace e nomeação 56

III. Retorno a Sófocles
1. Resumo comentado de Édipo rei 63
2. Quem são meus pais? 74
3. Laio, o torto 75
4. Jocasta, o desejo da mãe 78
5. A encruzilhada: pai × filho 80
6. A peste esfingida 82
7. Tirésias, o cego vidente 83
8. Lalíngua em Óidipous tyrannus 84
9. A paixão da ignorância 88
10. Édipo se faz olhar 90
11. Édipo à luz do pai real do gozo 93

IV. O enigma da Esfinge
1. Na entrada era a Esfinge 99
2. A cruel não-toda 100
3. O texto 102
4. Aos pés do enigma 104
5. O homem: Um e Múltiplo 105
6. A pseudorresposta de Édipo 107
7. O nome próprio 109
8. A Esfinge freudiana 111
9. A Esfinge lacaniana 1 O enigma dos pés 113
10. A Esfinge lacaniana 2 Desafio aos Édipos 115
11. Édipo ao pé da letra 117
12. Faltou poesia 120

V. A tragédia grega
1. A origem da tragédia 129
2. Os poetas trágicos 131
3. Definição de tragédia 134
4. Os elementos da tragédia 136
5. Ética e poética 138
6. Mímesis, a arte do semblante 140
7. A catarse do analisante 143
8. Texto trágico e lalíngua 145
9. Paixões trágicas do ser Pathemata 147
10. Entusiasmo: efeito da arte e da análise 149
11. Hamartia, a falta trágica 151
12. Hybris, a desmedida do gozo 153
13. Até, o desastre familiar 155
14. O herói trágico: destino de dejeto 158
15. O gozo da tragédia 160
16. Apolo, Dioniso e RSI 162
17. Arte como transporte 164
18. A palavra oracular e o analista 165
19. O analista e o ator grego 167
20. Ser trágico e pare-ser da arte 169
21. Percurso na tragédia e na análise 170
22. Laiusar, o tempo da análise 173
23. Pensar com os pés 175

Notas 177



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