No final do século XIX as neuroses que se manifestavam por meio de somatizações, alucinações e angústias eram chamadas de histerias. Para estudar esse fenômeno, Freud escreveu junto com o médico Breuer os Estudos sobre a histeria - obra essencial para a compreensão da psicanálise. Relatando os casos de cinco pacientes - entre elas a célebre Anna O. -, eles argumentam que os histéricos sofrem por haverem sufocado a memória dos eventos que originaram a doença. É preciso, então, trazer à luz esses traumas, inicialmente por meio da hipnose. Mas, como isso não funciona com alguns pacientes, Freud passa a recorrer à associação livre, tornando seu método ainda mais complexo.
ESTA EDIÇÃO 9
ESTUDOS SOBRE A HISTERIA (1893-1895)
PREFÁCIO À PRIMEIRA EDIÇÃO 14
PREFÁCIO À SEGUNDA EDIÇÃO 16
I. SOBRE O MECANISMO PSÍQUICO DOS FENÔMENOS HISTÉRICOS 18
II. CASOS CLÍNICOS 39
1. SRTA. ANNA O. (BREUER) 40
2. SRA. EMMY VON N..., 40 ANOS, DA LIVÔNIA (FREUD) 75
3. MISS LUCY R., 30 ANOS (FREUD) 155
4. KATHARINA... (FREUD) 180
5. SRTA. ELISABETH VON R... (FREUD) 194
III. CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS (BREUER) 261
1. TODOS OS FENÔMENOS HISTÉRICOS SÃO IDEOGÊNICOS? 263
2. A EXCITAÇÃO TÔNICA INTRACEREBRAL OS AFETOS 272
3. A CONVERSÃO HISTÉRICA 287
4. ESTADOS HIPNOIDES 303
5. IDEIAS INCONSCIENTES E INSUSCETÍVEIS DE CONSCIÊNCIA CISÃO DA PSIQUE 314
6. PREDISPOSIÇÃO ORIGINAL; DESENVOLVIMENTO DA HISTERIA 340
IV. A PSICOTERAPIA DA HISTERIA (FREUD) 358
ÍNDICE REMISSIVO 428