Na década de 1890, Freud juntou várias piadas de judeus, e foi com base sobretudo nessa reunião que escreveu O chiste e sua relação com o inconsciente, sua maior contribuição ao estudo da estética. O livro investiga as fontes inconscientes do prazer que sentimos com gracejos, piadas, trocadilhos etc. A característica principal de um chiste não se acha em seu conteúdo, mas em sua técnica: o pensamento é condensado por meio de uma palavra modificada, como quando um pobre coitado diz: Rothschild me tratou como um igual, de modo bem familionário (juntando familiar e milionário). Processos similares ocorrem nos sonhos, mas, à diferença destes, os chistes requerem uma audiência, têm uma função social. Eles geram uma economia do gasto psíquico, ao permitir que obtenhamos prazer de assuntos reprimidos. Brincando, podemos dizer as coisas mais sérias.
Esta edição, 9
O chiste e sua relação com o inconsciente (1905), 13
A. Parte analítica, 15
I. Introdução, 16
II. A técnica d chiste, 27
III. As tendências do chiste, 129
B. Parte sintética, 167
IV. O mecanismo de prazer e a psicogênese do chiste, 168
V. Os motivos do chiste. o chiste como processo social, 199
C. Parte teórica, 226
VI. A relação do chiste com o sonho e o inconsciente, 227
VII. O chiste e as variedades do cômico, 257
Índice remissivo, 335