O VIDRO DA PALAVRA - O ESTRANHO , LITERATURA E PSICANÁLISE

O VIDRO DA PALAVRA - O ESTRANHO , LITERATURA E PSICANÁLISE

Código: 9788575262092

Marca: Autêntica


Autor: ANA MARIA PORTUGAL
Editora: AUTÊNTICA
Ano: 2006
ISBN: 8575262092
Número de páginas: 176
Peso: 340 gramas
Categoria Principal: Psicanálise, Arte e Cultura

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Para Walter Benjamim, o vidro representa a transparência, a renúncia à intimidade e à subjetividade. Para Maurice Blanchot é a separação necessária, o impedimento da utilização dos objetos de prazer e interesse; o vidro é a estranheza. E se chama ¿Das Unheimliche¿ (¿O Estranho¿) ensaio de Sigmund Freud, de 1919, tomado pela autora como fio condutor de sua pesquisa. Entendendo a literatura como representação exacerbada da experiência humana, Ana Maria Portugal debruça-se sobre a afinidade de Freud com a literatura. Neste livro, o estranho figura como objeto limite entre a literatura e a Psicanálise. Freud lança mão do texto literário não só para ilustrar alguma questão teórica, mas também como possibilidade de enunciá-la ou introduzi-la.

As referências literárias do pai da Psicanálise são analisadas por intermédio de intelectuais do século XX: Benjamim, Barthes, Borges e Blanchot. Outro nome que aparece neste livro, com menção aos seus textos atemporais é Shakespeare, com Hamlet e Macbeth, entre outros.

Com a proposta de rastrear as relações entre a teoria da Psicanálise e a ficção, a autora indaga: o trabalho poético é essencial para a teoria e a clínica do inconsciente? E em que medida o inconsciente como o estranho pode esclarecer algo do trabalho poético?

Prefácio.................................................................................. ............. 13


Aproximações inquietas...................................................................... 17


Freud em dobras: a feiticeira metapsicologia...................................... 27

O fazedor e o estranho.................................................................. 32

Os pressupostos do fazedor......................................................... 35

Shakespeare e seus fantasmas de pleno direito........................... 39

Seria trágico...se não fosse cômico............................................... 43


A tradução da estranheza: tradução distraída.................................... 49

A tarefa do tradutor........................................................................ 51

O estranho e a tradução................................................................ 59

A tradução distraída....................................................................... 62


O Unheimliche. estética do inconsciente........................................... 71

A dupla face do diabo,................................................................... 81

A outra cena e a otredad............................................................ 90

Das Entfremdungsgefühl, o sentimento de estranheza................. 97


O narrador estranhado....................................................................... 105

Freud, narrador estranhado.......................................................... 107

Nas pegadas do anjo..................................................................... 115

Unheimlich. Estranho. Étrange. Être-ange. Lettre-ange................. 128


O vidro da palavra: estranho / escritura.............................................. 135

A escritura começa com a morte................................................... 138

Aquele que não me acompanhava................................................. 140

Apague as pegadas...................................................................... 150


Só depois ........................................................................................... 161



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