Um apaixonado legado humanista para o psicanalista de hoje e para a sobrevivência da psicanálise no amanhã.
Penso que a maioria dos leitores que se sentiram atraídos por ler este livro provavelmente o foram em função do nome do autor. Talvez qualquer referência a André Green será, na melhor das hipóteses, repetitiva. Na pior, pleonástica. Os que eventualmente desconheçam seu nome (na atualidade, raros) poderão, com este livro oferecido pela editora Imago em convênio e produção da Divisão de Publicações da SBPSP, ter acesso à sua obra de modo particularmente privilegiado.
Trata-se da síntese de meio século de trabalho psicanalítico de um dos autores mais reconhecidos pelos seus pares, no mundo inteiro, em toda historia da psicanálise. Pode ser que minha casuística seja pequena, mas ninguém poderá dizer que ela não seja abrangente o bastante. Jamais conheci que permanecesse desapaixonado ou impune quando exposto às idéias de Green, e menos ainda, ao contato pessoal com ele. Discordando, ou concordando, faces diversas da mesma moeda que; ou melhor ainda, como ele sempre espera, pensando sobre estas idéias.
Introdução à edição brasileira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Agradecimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 11
Dívidas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 13
PROLEGÔMENOS
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Breve história subjetiva da psicanálise desde a Segunda Guerra
Mundial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 23
Primeira Parte
PRÁTICA
Capítulo 1 - O trabalho de psicanálise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 37
O tratamento clássico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 38
As psicoterapias praticadas pelos psicanalistas. . . . . .. 41
Capítulo 2 - A indicação terapêutica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 45
Capítulo 3 - Enquadre - Processo - Transferência
O enquadre.
O processo
A transferência
Capítulo 4
- Transferência e contra transferência
A escuta analítica
A transferência
A contratransferência
Conclusão ..
Capítulo 5
- Clínica: Eixos organizadores da patologia
Da sexualidade ao desejo
O Ego
O Superego
A destrutividade dirigida ao objeto
A destrutividade dirigida ao interior.
Capítulo 6 - Psicanálise(s) e psicoterapia(s): modalidades e
resultados.
Psicanálise(s)
Psicoterapia(s)
Apreciação dos resultados
Segunda Parte
TEORIA
Capítulo 1 - Os cortes epistemológicos de Freud . 125
Capítulo 2 - Abertura para uma renovação da teoria: Linhagem
subjetal e linhagem objetal . . . 141
Conclusão. . . . . . . . 154
Capítulo 3 - A análise do material em seus componentes 157
As representações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
Os afetos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
O caráter. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
As inibições e as compulsões . . . . . . . . . 182
Angústias de separação, de abandono, perda do
objeto, lutos e dores psíquicas . . . . . . . . . . . . . . 186
Angústias de intrusão, implosão, despedaçamento 189
Transbordamentos: a alucinação, a atuação, as
somatizações. . . . . . . . . . . .. 191
Os distúrbios do pensamento. 198
Capítulo 4 ¿ Espaço(s) e Tempo 203
Espaço(s) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 203
Tempo 207
Ligação e reconhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 226
Capítulo 5 - Configurações da condição do terceiro (terceiridade) 229
O terceiro analítico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 231
Processos primários, secundários, terciários .... 232
Édipo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 233
As instâncias 240
A linguagem 243
A terceiridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 243
Capítulo 6 - Linguagem - palavra-discurso em psicanálise. . . .. 247
Capítulo 7 - O Trabalho do negativo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 259
Do adjetivo ao substantivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 259
O negativo no trabalho de Freud e depois dele . . .. 260
A alucinação negativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 267
O narcisismo negativo 271
O sentimento de autodesaparecimento do ego. . . .. 272
Capítulo 8 - Reconhecimento do Inconsciente. . . . . . . . . . . . . . .. 277
Campo do desconhecimento 277
Fatores do reconhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 279
Retorno sobre a cura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 282
As formas de reconhecimento inconscientes. . . . .. 283
Mal-estar em nossa civilização. . . . . . . . . . . . . . . .. 285
Adendo
PARA SITUAR A PSICANÁLISE NA AURORA DO III MILÊNIO
Capítulo 1 - Reflexões Filosóficas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 291
Antes de Freud . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 292
Após Freud . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 300
Capítulo 2 - O Saber Científico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 317
O pensamento biológico: os modelos
neurobiológicos .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 317
Os modelos da antropologia. . . . . . . . . . . . . . . . . .. 336
Reflexões sobre os dois modelos 342
O inconsciente e a ciência . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 344
A pós-modernidade 347
Conclusões provisórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 351
Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 355
Índice de nomes 363
Índice de matérias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 369
