PSICANÁLISE DE CRIANÇAS SEPARADAS - ESTUDOS CLÍNICOS

PSICANÁLISE DE CRIANÇAS SEPARADAS - ESTUDOS CLÍNICOS


Autor: JENNY AUBRY

Tradução: PROCOPIO ABREU

Editora: COMPANHIA DE FREUD

Ano: 2004

Número de páginas: 400

Categoria Principal: Clínica da Infância e da Adolescência



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Como explicar a diferença dos sexos e o nascimento? Entre 2 e 4 anos, conforme a maturidade e conforme a presença ou a ausência de irmãos e irmãs, a criança toma consciência da diferença dos sexos. Ela se identifica com o pai do mesmo sexo, imita as suas atividades, toma-o por modelo, mas se apega mais particularmente ao pai do sexo oposto. As brincadeiras não mudam e são muito representativas dessa evolução. As brincadeiras com bonecas e urso permitem aos pais seguir a maturação da criança. Se esta maltrata as bonecas, é preciso respeitar suas descargas agressivas, inofensivas, e evitar personalizar as bonecas, dizendo, por exemplo: você está machucando ela ou ela vai chorar. Com efeito, isso arrisca induzir na criança um sentimento de culpa e mantê-la num mundo puramente imaginário. Entre três e cinco anos a criança faz múltiplas perguntas e os pais que respondem incansavelmente a muitas delas costumam ficar constrangidos quando ela aborda os problemas do sexo e do nascimento.Em geral, se é preferível que a mãe dê informações sobre o nascimento, as informações sexuais mais completas deverão ser dadas ulteriormente pelo pai do mesmo sexo que o filho. Quando os pais não conseguem falar naturalmente dessas questões, o filho se informa junto aos colegas de escola. As informações errôneas, dadas numa atmosfera malsã, arriscam desviar o desenvolvimento normal da sexualidade ou, em todo caso, inibi-lo de modo mais ou menos sério.

Prefácio por Élisabech Roudinesco 7


1.A saúde mental da criança pequena num hospital parisiense (1952) 37


2. Clínica do abandono: Gisèle, Maryse, Christine, Jeannot, MonÍque, Robert (1955) 47


3. Educar uma criança (1955) 83


4. Pais ausentes: figuras da carência em tempo de guerra (1955) 103


5. Ambivalência e autopuniçao numa criança separada (1955) 115


6. Emoções no eczema do lactente (1958) 149


7. Adolescentes em internato (1960) 157


8. Crianças pequenas desamparadas (1961) 163


9. Experiência de um encaminhamento familiar curativo (1964) 177


10. O mericismo (1964) 205


11. Medicina psicossomática na criança da primeira idade (1965) 219


12. Nicole entre a vida e a morte (1966) 227


13. O lugar da psicanálise na medicina (1966) 243


14. A criança na família (1970-1971) 273


15. É possível ser médico psicanalista? (1974) 341


16. Prospectiva (1981) 351


17. Separação precoce e privação de cuidados maternos (1985) 361


18. A respeito de Françoise Dolto (1986) 377


19. Posfácio por Mário Cifali 389
 



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