Antes de o Rio de Janeiro ser anunciado como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o esporte já ocupava um espaço privilegiado na mídia brasileira, monopolizada pelo futebol. O público começou a ser brindado com análises mais aprofundadas não apenas dos campeonatos, mas também do processo de preparação que desencadearam resultados ora positivos, ora negativos. Por trás de qualquer resultado de um atleta ou de uma equipe esportiva há uma série de fatores técnicos e políticos que, mesmo sendo simplificados, impedem a síntese de um jogo em uma frase como ganhamos porque tivemos sorte ou perdemos porque hoje não era nosso dia. O livro apresenta linguagem acessível, com inquietações sobre o que a autora observa do cotidiano do ambiente esportivo e também um pouco dos bastidores do projeto sobre os atletas olímpicos brasileiros de todos os tempos. Leitura indispensável para quem gosta do esporte, para quem acompanha o cotidiano dos atletas, para quem trabalha no ambiente esportivo e busca o entendimento de questões que parecem improváveis ou para quem tenta entender o que representam a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 em solo brasileiro.
SUMÁRIO
Prefácio 11
Capítulo 1 ¿ O que fazer com um limão?
A título de introdução 13
Capítulo 2 ¿ A vida é de morte 17
Capítulo 3 ¿ Das utopias às éticas possíveis 21
Capítulo 4 ¿ A marca da criação 25
Capítulo 5 ¿ Sobre o perder e o ser derrotado 29
Capítulo 6¿ Por que conhecer a história dos atletas olímpicos brasileiros? 31
Capítulo 7 ¿ Competição, derrota e esquema de reforço intermitente 33
Capítulo 8 ¿ O desejo da vitória e os Veteranos de Guerra do esporte brasileiro 37
Capítulo 9 ¿ Saudade, emoção diferente.
Que dor é essa? 41
Capítulo 10¿ We will rock you 45
Capítulo 11 ¿ Do imperialismo linguístico ao consequente imperialismo acadêmico 51
Capítulo 12 - Sobre André Agassi, o ser atleta e o mito do
herói 57
Capítulo 13 - A sombra que o brilho provoca 61
Capítulo 14 - De migalhas a medalhas 67
Capítulo 15 - Entre professores, mestres, técnicos e pais 71 Capítulo 16 - O dia em que encontrei Nicolelis 75
Capítulo 16 - Play the Game 2011 79
Capítulo 17 - As aventuras de uma pesquisadora olímpica 83 Capítulo 18 - O monopólio da janela de vidro 89
Capítulo 18 - O semióforo do esporte brasileiro 95
Capítulo 19 - Sim. É possível transformar o esporte
brasileiro 99
Capítulo 20 - O dia em que a Fiel ganhou mais 5 loucos para sua torcida 105
Capítulo 21 - O making off do projeto olímpico 111
Capítulo 22 - Sua excelência, a torcida! 115
Capítulo 23 - O preço de uma memória 121
Capítulo 24 - Heroínas Olímpicas brasileiras 127
Capítulo 25 - Quanto dura um instante? 133
Capítulo 26 - A Cesar o que é de Cesar 137
Capítulo 27 - O que esperar de 2012 141
Capítulo 28 - Quando falta inspiração 145
Capítulo 29 - Obrigação, desejo, necessidade, vontade 149 Capítulo 30 - Ciclos que se repetem 153
Capítulo 31 - O ano do dragão, videogame e MMA 157
Capítulo 32 - O tempo das coisas 163
Capítulo 33 - Quanto dói uma dor 167
Capítulo 34 - Pelas lentes da cultura173
Capítulo 34 - As palavras mal-ditas 179
Capítulo 35 - O futebol e os Jogos Olímpicos 185
Capítulo 36 - Ah... Esses homens e mulheres apaixonados 191
Capítulo 37 - O peso de ser olímpico 197
Capítulo 38 - Os valores universais do esporte 201
Capítulo 39 - Ulisses e a pesquisa olímpica 207
Capítulo 40 - A retomada do mito do herói 213
Capítulo 41 - Que droga! 219
Capítulo 42 - A força da cultura no esporte 225
Capítulo 43 - O que é meu, o que é seu, o que é nosso 229 Capítulo 44 - Larião, teu timão foi campeão! 235
Capítulo 45 - O maior espetáculo de todos os tempos 239
Capítulo 46 - O espírito olímpico dos mortais 243
Capítulo 47 - Valores. Olímpicos? Não. Humanos 247
