BUDAPESTE, VIENA E WIESBADEN - O PERCURSO DO PENSAMENTO CLÍNICO-TEÓRICO DE SÁNDOR FERENCZI

BUDAPESTE, VIENA E WIESBADEN - O PERCURSO DO PENSAMENTO CLÍNICO-TEÓRICO DE SÁNDOR FERENCZI

Código: 9788521218357

Marca: Blucher


Autor: Gustavo Dean-Gomes
Editora: Blucher
Ano: 2019
Número de páginas: 496
Categoria Principal: Teoria Psicanalítica


De: R$151,00
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Este livro é resultado de uma pesquisa abrangente e rigorosa empreendida por Gustavo Dean-Gomes. Desde o proclamado renascimento de Ferenczi, nos anos 1980, suas ideias voltaram a animar os debates da comunidade psicanalítica. O contato com o enfant terrible da psicanálise revelará ao leitor um estilo clínico pulsante, norteado pela ética do cuidado com os psiquismos traumatizados da nossa contemporaneidade. O livro nos brinda com uma excelente contribuição para a transmissão da obra de Ferenczi no Brasil; reconhece o seu potencial inspirador e, ao mesmo tempo, enfrenta suas formulações mais controversas.

Daniel Kupermann

Prefácio – Luís Claudio Figueiredo; 17

Introdução: motivações, desenvolvimento e método de pesquisa; 21

  1. Apontamentos biográficos (1873-1933)

                Vida e contexto familiar; 33

                O início de nosso percurso: a formação universitária em Viena e os primeiros passos na carreira médica; 40

  1. o pensamento clínico pré- psicanalítico de Ferenczi (1899-1906)

                Introdução e plano de abordagem dos escritos de Budapeste; 51

                Um primeiro contato com o pensamento original de Ferenczi: "o espiritismo" e as influencias neorromânticas; 53

                A influência de Haeckel e a visão da psicologia com base na teoria da evolução; 62

                "Leitura e saúde": as reflexões iniciais acerca do universo infantil; 70

                As críticas à idealização da prática médica e a busca por uma escuta singular (o caso Rosa K.); 76

                O flerte com as teorias sobre degenerescência; 82

                A via inconsciente das afecções psíquicas e sua clinica baseada no pensamento Möbius; 87

                Considerações sobre hipnose, sugestão e alguns outros métodos terapêuticos nos escritos de Budapeste; 92

  1. O encontro com Freud e as primeiras contribuições à psicanálise (1907-1909)

                A aproximação do método psicanalítico a partir de seus biógrafos; 105

                Paralelos entre as primeiras concepções de Freud e o pensamento pré-psicanalítico de Ferenczi; 111

                A relação com Freud; 117

                As primeiras ponderações psicanalíticas sobre a interação do ambiente com a criança: a educação; 123

                A apropriação ferencziana da teoria psicanalítica; 134

                "Transferência e introjeção": as primeiras reflexões sobre a clínica psicanalítica; 140

  1. Ferenczi e a consolidação da psicanálise clássica (1909-1919)

                A participação de Ferenczi no contexto da elaboração dos escritos técnicos de Freud; 153

                Materna e paterna, tenra  e intimidadora, disposição e submissão: as diversas naturezas do fenômeno transferencial; 160

                Positiva e negativa: aspectos sugestivos e fenômenos de resistência nas transferências; 168

                Sintomas transitórios e transferência: a resistência à rememoração e a repetição; 175

                A regra da abstinência e o problema da satisfação (e da frustração) libidinal durante o encontro analítico; 186

                O sentido da realidade: da onipotência ao (difícil) reconhecimento de um "além de si" (e o ingresso nas vias de simbolização); 191

                Principio da neutralidade e contratransferência: considerações freudianas nos anos 1910; 199

                A primeira revisão ferencziana da questão da(s) contratransferência (s); 207

  1. O inicio do período de inovações clínicas: a técnica ativa (1919-1924)

                A técnica ativa: surgimento e dificuldades clínicas em questão; 217

                A paciente violada e o uso de proibições na técnica ativa; 223

                O caso da musicista croata e o acréscimo de injunções na técnica ativa (a técnica ativa em dois tempos); 229

                As fantasias provocadas: das injunções às reconstruções, os novos usos da contratransferência; 234

                "perspectivas da psicanálise" – a aliança com Rank: novas observações sobre a repetição e a experiência afetiva na clínica psicanalítica; 241

                "Perspectivas da psicanálise" – a recepção: o primeiro abalo na relação com Freud e a comunidade analítica; 255

  1. A (re)introdução do trauma e uma nova compreensão da influência materna na cena analítica(1919-1924)

                Trauma e maternidade? A confluência dos temas; 261

                A guerra e a revalorização do trauma no contexto psicanalítico: as neuroses traumáticas; 264

                O trauma, o psiquismo para além do principio de prazer e os processos de ligação como trilha para a psicogênese; 269

                Ferenczi com Groddeck: o (re)encontro e legitimação de intuições esquecidas; 275

                O trauma do nascimento: Ferenczi entre Freud e Rank; 279

                Thalassa, a mãe- oceano: da filogênese à psicogênese, da regressão à adaptação; 286

                A afirmação de desprazer: novas formulações sobre a psicogênese e o acesso à alteridade a partir dos regimes pulsionais; 297

  1. A relação entre trauma e ambiente primário e suas consequências psicogênicas e clínicas: o inicio do período de indulgencia (1925-1931)

                A revisão da técnica ativa; 309

                O trauma como produto de desajustes na adaptação do mundo adulto à criança; 319

                Os reflexos do trauma na puslsionalidade infantil: novas considerações sobre a pulsão de morte; 331

                Aspectos da elasticidade da técnica: o tato, a estética no encontro analítico e a ênfase na perlaboração; 336

                Aspectos da elasticidade da técnica: empatia e o aprofundamento do uso da contratransferência; 347

                A emancipação clinica de Ferenczi: o princípio do relaxamento, as regressões e a nova partida; 359

                Outras implicações do principio do relaxamento: a análise como jogo e neocatarse; 369

  1. A ampliação do campo do trauma e os derradeiros avanços clínicos de Ferenczi (1931-1933)

                A retomada de antigas intuições freudianas e a ampliação do campo dos traumatismos; 377

                A cisão do ego e seus mecanismos: a autonomia, a prematuração patológica e o teratoma; 382

                A paciente Dm. (Clara Thompson) e a polêmica "técnica do beijo": novas considerações sobre a abstinência e a importância da pessoa real do analista; 391

                A paciente RN. (Elizabeth Severn): da análise mútua ao princípio da mutualidade; 399

                O trauma em três tempos: a sedução incestuosa e suas repercussões angustiantes, defensivas e identificatórias (a identificação com o agressor); 407

                 O trauma em três tempos: o desmentido, o aspecto intergeracional do trauma e a escuta analítica como experiência de reconhecimento; 417

                O terrorismo do sofrimento e as dimensões opressivas do amor e da transferência; 427

                O poder do analista e os efeitos terapêutico-constitutivos da sugestão: a sedução ética como um desviar da puslsionalidade mortífera (e um chamado para a vida); 436

                A censura em Wiesbaden e os últimos dias de Ferenczi; 448

Considerações finais

                A difícil apreensão do legado ferencziano: breves apontamentos; 461

                O vigor do pensamento de Ferenczi com base na ética do cuidado; 466

Referências; 473



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