A INIBIÇÃO INTELECTUAL NA PSICANÁLISE

A INIBIÇÃO INTELECTUAL NA PSICANÁLISE

Código: 9788571108288

Marca: Jorge Zahar


Autor: Ana Lydia Santiago

Coleção: Campo Freudiano no Brasil

Editora: Zahar

Ano: 2005

Número de páginas: 229

Categoria Principal: Teoria Psicanalítica


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Esse livro apresenta uma investigação clínico-conceitual da inibição intelectual sob a ótica da psicanálise. Enquanto para a psiquiatria as limitações da atividade intelectual associam-se à noção de debilidade ? a que se soma a qualificação de mental no âmbito da educação ?, a psicanálise retira da inibição intelectual o enfoque deficitário, fazendo-a emergir como uma categoria clínica. Ana Lydia Santiago acompanha esse percurso desde a proposta inaugural de Melanie Klein de tratamento analítico da inibição intelectual como sintoma, passando pela identificação dos pilares conceituais do problema em torno da vida pulsional e de seu recalcamento em Freud e analisa o aspecto de satisfação pulsional/caráter autopunitivo que se pode depreender das definições de Jacques Lacan sobre a debilidade mental. As formas sintomáticas de inibição intelectual que decorrem da relação do sujeito com o saber são abordadas nesse livro fazendo-se referência, inicialmente, ao problema do fracasso escolar e ao risco de se incorrer na prática da segregação (mesmo que com o intuito de prestar assistência à infância, através de diversas estratégias discursivas de adaptação do aluno). Defendendo uma prática que leva em conta a subjetividade, a autora propõe um diagnóstico clínico-pedagógico, cujo objetivo é intervir junto ao escolar que apresenta dificuldade de aprendizagem e, ao mesmo tempo, verificar se esta advém de um impasse conceitual ou de alguma forma de inibição ou erotização do conhecimento.

Apresentação, por Leandro de Lajonquière, 9

Nota da autora, 11

Prólogo - Da debilidade à inibição e retorno, 13

 Capítulo I ? Debilidade, sujeito e segregação: uma questão para a contemporaneidade do saber pedagógico, 17

Segregação e clínica do impossível do ato de educar, 19 ? Diagnostico do fracasso escolar e infância segregada, 20 ? O ideal da adaptação escolar segrega, 23 ? A clínica psicanalítica face à segregação do fracasso, 26 ? Diagnóstico clínico-pedagógico, 28 ? Caso Pedro: "incoerência no texto" do discurso amoroso, 30 ? Caso Alice: sexualização da "memória dos fatos fundamentais", 35 ? Caso Laura: "dificuldade de compreensão" da diferença sexual, 41

Capítulo II ? Debilidade e déficit: origens da questão no saber psiquiátrico, 44

A debilidade dita mental: primórdios do conceito, 46 ? De Pinel a Esquirol: do idiotismo à idiotia, 48 ? De Magnan a Kraepelin: estados de fraqueza psíquica, 51 ? Seguin e Voisin: os educadores de idiotas, 54 ? Binet e Simon: débeis, imbecis e idiotas, 58 ? O débil ao teste psicológico, 62

Capítulo III ? Antecedentes da clínica da inibição intelectual: o surgimento da questão na psicanálise, 64

Da fobia à inibição intelecyual, 65 - Ruptura com a visão evolutivo-naturalista da sexualidade, 70 - Observação direta e vocação científica da psicanálise, 74

Capítulo IV ? Melanie Klein e Freud, 84

1. Inibição intelectual e relação do objeto, 84 

Pressupostos kleinianos da inibição intelectual, 84 - A interpretação das relações objetais na clínica da inibição intelectual, 88 - O simbolismo sexual na origem da inibição, 98 - Inibição, superego e Édipo precoce, 102 - Relação simbólica com a mãe e fenômenos inibitórios, 109

2. Freud e a inibição do pensamento, 112

A metapsicologia da inibição, 113 - Die Denkhemmung, 117 - A dessexualização do intelectual, 120 - Wissentrieb e a inibição intelectual, 124 - Inibição versus sintoma, 131

Capítulo V ? Lacan: da inibição à debilidade mental, 136

1. Lacan, o ato e a inibição intelectual, 136

Inibição versus ato, 136 ? A função do desejo enquanto causa, 139 ? A exclusão do sujeito na prova experimental piagetiana, 145 ? Hamlet e sua inibição do ato, 150

2. Lacan e a debilidade metal, 155

Mannoni e a fusão de corpos, 156 ? Holófrase: retificação da fusão de corpos, 161 ? A posição do débil na estrutura: caso AM, 166 ? O sujeito que flutua entre dois discursos, 169 ? A debilidade do aparelho do inconsciente, 178

Conclusão, 184

Notas, 189

Bibliografia, 222



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