A VOZ NO DIVÃ  - UMA LEITURA PSICANALÍTICA SOBRE ÓPERA, MÚSICA  SACRA E ELETRÔNICA

A VOZ NO DIVÃ - UMA LEITURA PSICANALÍTICA SOBRE ÓPERA, MÚSICA SACRA E ELETRÔNICA

Código: 9788594347350(CO)

Marca: Aller


Autor: JEAN - MICHEL VIVES
Tradução: MÁRIO SAGAYAMA
Editora: EDITORA ALLER
Ano: 2020
Número de páginas: 237
Categoria: Psicanálise, arte e cultura


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Tratando de defender sua tese segundo a qual a voz é o objeto primordial do sujeito, Jean-Michel Vives aponta a necessidade, para a formação do sujeito, da voz do Outro, mas passa, logo a seguir, a destacar a importância de que o sujeito forme um ponto surdo que o capacitará a se fechar a essa voz sem limites e, desde então, fazer-se voz.

Com a música sacra, Vives demonstra, usando a figura dos castrati, o quanto uma voz pode ser signo do fora-do-sexo, daquilo que alcança o além da imposição da lei. E o quanto isso, para o ouvinte, pode ser extremamente prazeroso.

Em um segundo momento, passa à análise da ópera, destrinchando várias obras e o papel que a diva ocupa em cada uma delas. O que há de tão encantador nessa voz que alcança notas sublimes? Ao mesmo tempo, por que a falha da diva é tão odiosa para os ouvintes? Nesse ponto, analisa também o grito das sereias, retomando o grito enquanto sedutor e mortífero.

Ao tratar da música eletrônica, por sua vez, o autor constrói a teoria na qual o DJ ocupa o lugar do pai da horda mas, dessa vez, disposto a compartilhar algo de seu gozo. É nisso que se baseia a rave: na possibilidade do gozo compartilhado, no qual a lei é suspensa.

Jean-Michel Vives dedica a última parte do livro à importância da voz como principal vetor de trabalho do psicanalista, enfatiza o caráter único e indizível do timbre de voz de cada sujeito e como esse pode apropriar-se dele pelo processo analítico.

Para preparar um prefácio; 9

Abertura; 15

UM 

ERA UMA VOZ... Pequeno conto psicanalítico sobre a oriegem de uma voz; 38

dois

A VOZ PERDIDA DOS CASTRATI; 50

A aparicção do castrato no dispositivo religioso; 54

Anjo músico e herói demoníaco; 59

A voz sob encomenda; 62

Quando a voz faz ek-sistir a lei; 66

A lei sem a voz permanece letra morta; 71

O assassinato do pai arcaico, o grito e a instauração da lei; 77

Por uma leitura sonora de "Totem e Tabu"; 79

"Pai nosso que estais no céu. Fica aí"; 84

A voz na ópera: gozo e ob-scenidade; 94

Um intuição terapêutica: retrato de Farinelli enquanto musicoterapeuta; 102

O creúsculo dos deuses da ópera; 106

TRÊS 

CIRCUITO DA PULSÃO INVOCANTE E EVOLUÇÃO DO GÊNERO ÓPERA: uma irresistível tensão ao grito; 112

A aparição do grito e a morte da ópera; 118

QUATRO

O FEMININO SOB O RISCO DA VOZ; 126

Cantar a plenos pulmões; 128

O feminino: entre olhar e invocação; 130

A invocação feminina; 136

O castelo dos Cárpatos: uma interpretação contemporânea da invocação feminina; 140

O lamento feminino: uma vocalização contra o desaparecimento "por que ele não grita?"; 159

Por que ela não grita? Ou Offenbach , o evntureiro do grito perdido; 163

A palavra, a voz, o grito e, depois, a palavra: um percurso operístico; 168

O silêncio das sereias: uma interpretação kafkiana da voz como objeto pulsional; 172

Retorno aos Contos; 181

Giulietta ou grito censurado; 183

O riso: comemoração estranhamente inquietante do grito; 188

CINCO

POR QUE OS ADOLESCENTES PREFEREM ESCUTAR MÚSICA ELETRÔNICA EM VEZ DE SEUS PAIS?; 196

Uma música timbrada; 197

Do ódio antes de tudo; 204

O pai menos pior; 205

Se fazer um nome a partir de uma voz; 207

SEIS

ENVIO: FIAT VOX!; 210

O exorcismo como chamado a advir; 212

Posfácio; 223

Bibliografia; 227



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