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No pote de ouro pulsional e errático, reservatório libidinal do humano, que é o infantil, encontramos o poeta, o artista, e também, o pequeno tirano narcísico cuja destrutividade se apresenta em formas diversas em nosso mundo.
Nesta dualidade polarizada, nas muitas nuances pelas quais estes momentos primordiais do humano navegam se assentam os textos que fazem este número de Calibán, O infantil.
Na seção Argumentos, a singularidade das vozes forjadas no tempo dos começos pelas experiências particulares de cada um dos autores se torna escrita em Calibán.
O lúdico, traço princeps do infantil aparece ora por meio do escritor criativo no qual alguns autores se detiveram, ora pelo olhar psicanalítico lançado para a infância, momento no qual o infantil se constitui.
A seção Vórtice trata do feminicídio; esta ferida que em nossa sociedade sangra e que o psicanalista enfrenta seja diretamente pela voz de analisantes, seja pelos gritos das ruas. Em Calibán, são as vozes das que sobrevivem a esta lei mortífera que se fazem fortes e contundentes para contrabalançar o silêncio de outras vozes que não mais serão ouvidas. Dez analistas mulheres falam de feminicídio em suas clínicas e em suas comunidades, espaço no qual o trabalho analítico ganha vigor.
As ideias de Silvia Bleichmar são revisitadas em Clássica & Moderna e Víctor Guerra é lembrado com emoção em De Memória.
No Dossiê, o infantil reaparece com Primeiras Impressões, estas que vêm tingidas pelos muitos tons do pulsional, nos textos de filósofos e literatos com os quais podemos apreender novos aspectos que se acrescem ao nosso fazer psicanalítico.
A história do nascimento da psicanálise na cidade de Quito se descortina em Cidades Invisíveis.
Em Textual, o cineasta francês Arnaud Desplechin e o artista plástico Christian Boltanski, nos mostram como a ucronia, o tempo sem tempo do infantil, permite que o real e a fantasia brinquem de trocar de lugar. Assim se construói a arte.
As imagens de Hugo Aveta, artista plástico e fotógrafo, lado a lado com as imagens das obras de Boltanski, impactam e encantam o leitor que por meio delas viaja entre ruínas e memórias, vida e morte.
Que o leitor possa ler este número de Calibán com o olhar do infantil que o habita.
Editorial
Para sempre; 07
Raya Angel Zonana
Argumentos: O infantil
O infantil: Suas múltiplas dimensões; 14
Bernardo Tanis
O infantil, um nome da verdade; 32
Alicia Killner
O infantil: Terceira margem para a função pai; 41
Rafael Mondrzak e Claudio Laks Eizirik
Leonardo Peskin
Josimara Magro Fernandez de Souza
Rubén Zukerfeld e Raquel Zonis Zukerfeld
Alejandro Beltrán
Analía Wald
Luiz Carlos Tarelho
O aprisionamento da mentira, a liberdade conquistada mediante as verdades possíveis; 140
Alicia Beatriz Dorado de Lisondo
Só... Solidão... Fronteiras entre a curva e a reta; 152
Maria Cecília Pereira da Silva
Vórtice: Feminicídio: A Violência que você não vê
Feminicídio: A violência que você não vê; 170
Eloá Bittencourt Nóbrega e Wania Maria Coelho Ferreira Cidade
Corpos femininos: Horizontes aniquilados; 174
Regina Esteves
Os feminicidas: O mal-estar que nos habita; 178
Rocío Franco e Elizabeth Haworth
Feminicídio: O que a psicanálise tem a ver com isso?; 182
Sandra Gonzaga e Silva
As vozes do silêncio: Por que falar de feminicídio?; 186
Dalia Guzik e Cristina Oñate
A vida é real e de viés; 190
Ludmila Y. Mafra Frateschi
Paixões e feminicídio; 194
Laura Ward da Rosa
Dossiê: Primeiras impressões
Primeiras impressões; 200
Silvana Rea
As garras do infantil em Clarice Lispector; 202
Yudith Rosenbaum
Filosofia: Essa velha criança nua; 208
Walter Omar Kohan
Flores, anjos e marionetes: A criança como mistério maleável no pensamento de Freud; 215
Mauro Vallejo
Lyotard e Freud: Criança e infância como "afeto"; 220
Kirsten Locke
A política de desenvolvimento infantil precoce no Peru e o impacto da Covid-19; 224
Hugo Brousset e Verónica Díaz
Textual
Christian Boltanski: Letra e música; 230
Christian Boltanski
O fracasso e sua beleza; 239
Uma conversa sobre cinema e psicanálise com Arnaud Desplechin
Clássica & Moderna
Liberdade para imaginar com Silvia Bleichmar; 250
Gisele Senne de Moraes
Silvia Bleichmar da cozinha: "Se Aristótelestivesse cozinhado, teria escrito muito mais."; 257
Marina Calvo
Cidades Invisíveis
Quito, cidade oculta; 264
Álvaro Carrión
De Memória
Para evocar as contribuições de Víctor Guerra; 272
Marcelo Viñar
A escuta sensorial e estética do analista na obra de Víctor Guerra; 274
Anne Brun
Víctor Guerra; 276
Carla Braz Metzner
Bitácula
Resenhas; 280
Autores; 282
Revista Latino-Americana de Psicanálise (Calibán) Editora: Fepal Volume 14, n. 1 - 2016 Número de páginas: 232
Revista Latino-Americana de Psicanálise (Realidades & Ficções II) Editora: Fepal Volume 12, n.12 - 2014 Número de páginas: 296
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Por: R$42,00Revista Latino-Americana de Psicanálise (Calibán) Editora: Fepal Volume 11, n. 1 - 2013 Número de páginas: 256
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