TRANSFERÊNCIA NEGATIVA - MANEJO E LIMITES NA CLÍNICA PSICANALÍTICA

TRANSFERÊNCIA NEGATIVA - MANEJO E LIMITES NA CLÍNICA PSICANALÍTICA

Código: 6587457223

Marca: Artes & Ecos


Autora: Priscila Frehse Pereira
Editora: Artes & Ecos
Ano: 2022
Número de páginas: 223
Categoria Principal:


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"O livro que Priscila Frehse Pereira nos apresenta, derivado da sua tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, é dedicado aos manejos da transferência negativa exercitados ao longo da história da psicanálise, e vem justamente nos lembrar de que é preciso que os analisandos encontrem, no curso das suas análises, as condições para poder dizer não: não às violências sociais e políticas; não aos abusos na vida amorosa, afetiva e sexual; não às violações sofridas no seio da família e da comunidade mais próxima; não ao descuido recebido e à servidão ao outro; não à hipermedicalização dos humores; e, por último e não menos importante, não às arbitrariedades da própria situação analítica.

Priscila Frehse Pereira aborda as espinhosas dificuldades suscitadas pelo manejo da transferência negativa com a necessária delicadeza exigida por seu objeto de pesquisa; ao longo do seu argumento, a clínica é evocada sempre que possível, buscando evitar que as ideias sejam discutidas em um plano etéreo, dissociado do sofrimento psíquico e da prática cotidiana dos analistas."

Daniel Kupermann

Prefácio.   Elogio ao não - por Daniel Kupermann; 13
Introdução; 21
1. Cartografia das transferências negativas; 25
2. O manejo das transferências negativas em Freud; 33

2.1 Resistência e interpretação no manejo das transferências; 33
2.1.1 Obstáculos na relação analista-paciente em psicoterapia da histeria; 34
2.1.2 Transferência e interpretação no caso Dora; 41
2.1.3 Da insistência interpretativa à associação livre; 46
2.1.4 Transferências amorosas e princípio de abstinência; 47
2.1.5 Transferências negativas como resistência; 52
2.1.6 O manejo das transferências negativas no Homem dos Ratos; 54
2.1.6.1 Dos desejos imunes à destruição à destruição na presença do analista; 58
2.1.6.2 Além da interpretação: humor e tato diante do ódio compulsivo; 62
2.2 Os limites na clínica freudiana; 65
2.2.1 Elaboração e esboços de construção em análise; 65
2.2.2 O narcisismo e os limites do analisável; 69
2.2.3 O manejo em "casos difíceis" e situações-limite; 75
2.2.3.1 Adesividade transferencial e técnica ativa: o caso do Homem dos Lobos; 77
2.2.3.2 Hostilidade latente e os limites da transferência: o caso da jovem homossexual; 80
2.2.3.3 Caso AB: implicação do analista e hesitação no diagnóstico; 84
2.2.4 Quando a negativa não aparece no espaço analítico; 87
2.3 O testamento de Freud: outras vias para o manejo da transferência negativa; 90
2.3.1 Sadismo e masoquismo em Freud; 92
2.3.2 A lenta demolição do superego hostil em análise; 98
2.3.3 Transferência negativa como resistência à submissão; 101
3.Da transferência negativa à destrutividade; 107
3.1 Os territórios ferencziano e winnicottiano se entrecruzam: situações-limite; 107
3.2 Ferenczi: suportar o ódio e o desprazer no manejo da transferência; 109
3.2.1 Primeiros traçados em Ferenczi: oposição, submissão e desconfiança; 109
3.2.2 A técnica ativa: transferência negativa e narcisismo do analista; 113
3.2.3 Elasticidade na técnica analítica e a traumatogênese ferencziana; 117
3.2.4 Identificação ao agressor: do ódio à submissão; 119
3.2.4.1 Caso S.I.: O terrorismo do sofrimento; 123
3.2.5 O masoquismo em Ferenczi: o problema afirmação do desprazer; 127
3.2.6 Caso Severn: a precocidade do trauma e o amor impiedoso; 129
3.2.7 Suportar o ódio, suportar o próprio ódio: os limites na clínica ferencziana; 131
3.2.8 Do analista no lugar de superego à análise pelo jogo; 135
3.3 Winnicott: os manejos da agressividade e da destrutividade na clínica; 138
3.3.1 Formas clínicas da transferência: entre necessidade e desejo; 139
3.3.2 Raízes da agressividade: do amor impiedoso à destrutividade; 149
3.3.3 Sobre masoquismo em Winnicott: sentir-se real pela intrusão; 157
3.3.4 O falso self como submissão e adaptação ao ambiente; 160
3.3.5 O ódio na contratransferência e anterioridade do ódio materno; 164
3.3.6 O manejo diante de um falso self: reencontrar a agressividade na clínica; 167
3.3.7 Caso Margaret Little: construções em análise e suporte para o ódio; 170
3.3.7.1 Ella Sharpe e Margaret Little: uma análise freudiana nada freudiana; 176
3.3.8 Caso B: brincar de luta, oposição e resistência na transferência; 178
3.3.9 Do uso das falhas à destruição/sobrevivência do analista; 187
4. Pontos de basta: os limites do analista, da teoria, da psicanálise; 195
Posfácio.    Para entrar aqui, é preciso convite - por Ligia Maria Durski; 199
Referências bibliográficas; 207



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