TORTURA - TESTEMUNHOS DE UM CRIME DEMASIADAMENTE HUMANO

TORTURA - TESTEMUNHOS DE UM CRIME DEMASIADAMENTE HUMANO

Código: 9788580402919 (CO)


Autor: MARIA AUXILIADORA DE ALMEIDA, CUNHA ARANTES
Editora: CASA DO PSICÓLOGO
Ano: 2013
Número de páginas: 405
Categoria principal: Teoria Psicanalítica


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Trata-se de um livro interdisciplinar, no qual a autora
circula entre história, direito, sociologia, teoria psicanalítica
e depoimentos pessoais em que fica claro que não há como
apagar a inscrição psíquica da tortura.

A coleção Clínica Psicanalítica, dirigida por Flávio Carvalho Ferraz, compõe-se de obras voltadas para as mais diversas manifestações do sofrimento psíquico, bem como para as expansões da clínica psicanalítica para além do setting clássico. Os textos tratam do tema proposto com rigor e concisão, integrando aos elementos teóricos freudianos as produções e preocupações da psicanálise contemporânea. Os autores são profissionais que têm se destacado na abordagem da questão sobre a qual foram convidados a escrever.

Agradecimentos ............. 13

Prefácio, por Caterina Koltai ............. 15

Introdução ............. 21

Capítulo I – Contribuições da psicanálise ............. 29

                Totem e tabu: a morte do pai da horda .............35

                Reflexões para os tempos de guerra e de morte .............46

                O mal-estar na cultura .............53

                Sobre a escolha do título .............56

                Nada do que uma vez se formou pode perecer ............. 59

                A impossível felicidade .............61

                Amarás teu próximo como a tia mesmo .............65

                Um poderoso empecilho à cultura: a pulsão de morte ............. 67

                É possível neutralizar a agressividade? .............70

                Por que a guerra? Uma conversa entre Einstein e Freud .............76

                A resposta de Freud a Einstein .............78

                Nathalie Zaltzman retoma Totem e tabu e introduz homo sacer ............. 83

                Françoise Sironi, “tortura faz calar” .............89

Capitulo II – A tortura no Brasil durante a ditadura

                Civil-Militar .............99

                Introdução: Um caminho pessoal .............99

                                Antes de 1964: trilhas .............109

                Golpe de 1º de abril de 1964 .............114

                A arquitetura da exceção ............. 123

                                A exceção concentrada: Atos institucionais .............129

                                Desdobramentos da exceção .............146

                               Campanha pela Anistia: fragmentos .............153

                Presos políticos e resistentes: testemunhos .............162

                               Gilse Maria Westin Cosenza: Belo Horizonte, 1969 ............. 167

                               Alípio Raymundo Vianna Freira: São Paulo,1969 .............181

                               Rita Maria de Miranda Sipahi: Rio de Janeiro, 1971  .............201

                               Aldo Silva Arantes e Haroldo Borges Rodrigues Lima: São Paulo, 1976 ....... 210

                No olho do furação ............. 227

                               Resistência dentro das prisões ............. 231

                               Coroa de Cristo .............236

                               A organização da tortura e da morte .............240

                               Antígona, onde estão seus irmãos? .............246

                               Vários juízes e uma sentença .............253

Capítulo III – Tortura: referências históricas ............. 259

                Ofensas a Deus .............266

                Tortura na Inquisição: instituindo procedimentos ............. 269

                Três narrativas .............275

                               Primeira narrativa: O processo dos untores – século XVII ............. 277

                               Cesare Beccaria .............288

                Cento e Cinquenta anos depois ............. 290

                Segunda narrativa: Segunda Guerra Mundial – vidas e corpos  .............294

                               Vidas; Primo Levi e Julius Fucik .............298

                               Corpos: cobaias humanas .............307

                Terceira Narrativa: Argélia, um futuro sob hipoteca .............318

                               A unidade infinita das reciprocidades .............323

                               Henri Alleg: testemunho da tortura na Argélia .............325

                               Fazer desaparecer os mortos: informação do general Aussaresses .........329

                Esforços humanitários .............342

                A proibição da tortura .............349

                Acordos não respeitados .............362

                               O cenário da bomba relógio .............369

                Um paradoxo .............370

Considerações Finais ............. 375

                A tortura é um ato que só os humanos praticam e o fazem ao longo da história da espécie humana ............. 375

                O torturador exerce a crueldade de forma extrema. Está consciente do que faz e por isso torna-se responsável pelo crime cometido .............378

                A tortura é um atuo humano, cruel e degradante e que atinge ao mesmo tempo a humanidade à qual o torturador também pertence .............382

                A inscrição psíquica produzida pela tortura não se apaga .............386

Referências .............391



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