Autor: LAURA BELLUZZO DE CAMPOS SILVA
Editora: CASA DO PSICÓLOGO
Ano: 2001
Número de páginas: 466
Categoria principal: Psicossomática
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AGRADECIMENTOS ............................................................................15
PREFÁCIO.................................................................................. .............17
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 20
I
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CAMPO DA DOENÇA MENTAL, PSICOSE, LOUCURA ...........................................25
1. O nascimento da psiquiatria e a evolução do conceito
de doença mental...................................................................... 27
2. A psiquiatria psicodinâmica................................................ 33
3. Freud e as doenças nervosas - da neurologia à busca
do sentido ................................................................................. 43
Freud e as psicoses................................................................... 46
4. Lacan e o primado do simbólico.......................................... 59
5. Foucault e a loucura originária.......................................... 67
II
INSTITUIÇÕES PSIQUIÁTRICAS...................................................... 79
1. Breve histórico da instituição psiquiátrica......................... 81
A Reforma de Pinel................................................................... 84
2. Psicoterapia institucional.................................................... 87
Origens ..................................................................................... 87
Fundamentos teóricos e técnicos............................................. 90
A clínica da psicose segundo a Psicoterapia Institucional...... 94
O Coletivo............................................................................... 102
Polifonia e multidimensionalidade........................................ 116
3. Hospital-dia e multiprofissionalidade............................... 117
Objetivos que visam transformar o modelo anterior.............. 123
Objetivos visando implementar o novo modelo do CAPS ..... 123
III
COMO (E QUEM?) TRATAR EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL? ......... 125
Como (e quem?) tratar em equipe multiprofissional?........... 127
Caracterização dos sujeitos................................................... 145
IV
A MULTIPLICIDADE DE SABERES E INTERVENÇÕES: EM BUSCA DA
COMPREENSÃO DO (SABER) QUE SUSTENTA A PRÁTICA
CONCRETA DOS AGENTES .......................................................... 149
A multiplicidade de saberes e intervenções: em busca da
compreensão do (saber) que sustenta a prática concreta
dos agentes. ............................................................................ 151
l. Rompendo com a enfermaria: o modelo do HD e a
psiquiatria clínica.................................................................. 155
A superestrutura..................................................................... 155
A zona intermediária: ideológico-teórica............................. 156
Primeiras questões ................................................................. 157
Relativas à falta de clareza das referências teóricas a
partir das quais intervir ......................................................... 157
Relativas à falta de um modelo que fundamente as práticas ........ 164
Relativas à definição da identidade do HD........................... 165
O confronto entre a antiga forma de tratar e a forma que se
institui. A posição de Beatriz enquanto representante da
psiquiatria clínica.................................................................. 167
A infra-estrutura imaginária - as ansiedades inerentes às tarefas e os mecanismos de defesa.......................................... 170
As ansiedades relacionadas à execução da tarefa primária .......... 171
O medo diante da irrupção do caos e da explosão da sexualidade. A normatividade como forma de defesa............ 171
O medo do contágio da loucura: De médico e de louco todo mundo tem um pouco.................................. 173
O medo da agressividade - a dificuldade de lidar com limites ........... 178
As ansiedades relacionadas à tarefa secundária (a produção de um saber)...................................................... 186
O medo do caos cognitivo. A confusão de línguas. A dificuldade de escutar e de se fazer entender......................... 186
A falta de clareza na delimitação das tarefas. O receio de invadir ou ser invadido na execução da atividade profissional.......................... 188
As ansiedades relacionadas à terceira tarefa (a definição da identidade do HD)........................................ 194
O risco de expor a diferença .................................................. 194
As relações do HD com o entorno - o ambulatório........... 195
O medo da desintegração....................................................... 196
2. TENTANDO EXPLICITAR O MODELO DO HD: DA PSIQUIATRIA
CLÍNICA À PSICODINÂMICA.......................................................201
A função e o lugar dos não-técnicos...................................... 204
Da horizontalidade à transversalidade................................. 204
A flexibilização dos papéis..................................................... 208
As tentativas de fazer circular o saber................................... 210
A intervenção de Shirley no ambiente: pisando em ovos...... 211
A entrada dos novos acirrando os conflitos...................... 213
Novas tentativas de fazer circular o saber............................. 214
Tirando os não-técnicos da programação............................. 217
A formação dos não-técnicos ................................................. 217
Fazendo um balanço das mudanças ...................................... 220
A criação das oficinas ............................................................ 223
Repensando o HD................................................................... 223
O fluxo de pacientes ............................................................... 224
Como ouvir os pedidos dos pacientes? Qual o objetivo
da triagem?............................................................................. 224
O exame psíquico.................................................................... 226
Os grupos................................................................................ 227
Quais os tipos de grupos que existem no HD? ....................... 228
Quais os critérios para a formação e entrada de pacientes
novos nos grupos?.................................................................. 229
Repensando os objetivos da triagem...................................... 229
O que é o salão de beleza? ..................................................... 231
O grupo de medicação ........................................................... 233
Como intervir no ambiente? O setting................................... 236
Repensando a função dos espaços......................................... 237
O projeto terapêutico - o modelo médico de organização..... 238
Começando a discriminar as diferenças de filiação teórica
entre os técnicos: o que é doença mental? ............................ 242
Doença mental - uma doença como outra qualquer?........... 246
Mas afinal: doença mental existe ou não existe? .................. 248
Como lidar com a expectativa da família. Dar ou não
dar o diagnóstico? ................................................................. 248
A falha no tratamento. A falta de profundidade na discussão de casos................................ 250
A crítica à psiquiatria clínica. O bode expiatório técnico ...........253
Ensaiando algumas articulações teóricas................................. 256
Qual é o nosso modelo teórico? ............................................. 257
3. EM BUSCA DE UM NOVO MODELO DA PSIQUIATRIA
PSICODINÂMICA À PSICANÁLISE .............................................263
Pensando a psicanálise na instituição.................................. 266
O nível ideológico-teórico - as disputas ............................... 270
A concepção do objeto - o diagnóstico................................. 270
O diagnóstico de José: sociopatia......................................... 272
O diagnóstico de Pedro: fobia ............................................... 275
Qual o sistema de extração dos fatos? Qual fato é
importante? ........................................................................... 278
O conceito de forclusão na distinção entre neurose e
psicose .................................................................................... 281
É possível articular psiquiatria e psicanálise, ou devemos
optar por uma das duas?........................................................ 281
A eficácia - os procedimentos................................................ 282
O procedimento versus a concepção do objeto ..................... 282
Da punição à reeducação ...................................................... 285
A disputa em torno do caso Roni. Que procedimento é mais
eficaz? ..................................................................................... 286
Mudando o diagnóstico ......................................................... 286
O que é atender família? ........................................................ 288
Tratar ou não a família? ........................................................ 289
Tentando formular um outro modelo interpolando o conceito
de transferência entre a concepção do objeto e o
procedimento .......................................................................... 293
A fronteira entre psiquiatria e psicanálise............................ 305
Como articular os diferentes procedimentos? ....................... 308
O fracasso........................................................................... 310
Mas qual é o referencial? ....................................................... 312
Onde está a verdade? A hierarquia....................................... 313
A disputa em torno do caso Joselito ......................................313
A quem cabe o poder de decidir? .......................................... 318
O episódio do jornal........................................................... 323
A cisão entre os que pensam e os que fazem .......................... 327
Meu lugar na equipe .............................................................. 332
A infraestrutura imaginária a supervisão institucional........... 334
Supervisão do caso Joselito................................................... 334
Supervisão do caso Roni........................................................ 346
Alguns efeitos da supervisão.................................................. 354
Entrando em contato com a transferência gerada por
Ruben José.............................................................................. 354
Tentando entender o tratamento do ponto de vista psicanalítico....... 357
A berlinda........................................................................... 361
O que sustenta o trabalho? O que é psicose?........................ 369
O que é o HD para cada um? ................................................. 373
Supervisão do caso Ruben José............................................. 386
A disputa de território - a ameaça ........................................ 403
A triagem de Pedro................................................................. 410
Supervisão da triagem feita por Pedro.................................. 413
Discutindo o caso que não gera disputa na equipe: supervisão do caso Mauro Santos ......................................... 420
Precisamos de uma teoria ...................................................... 434
O delírio. O impedimento para pensar................................... 435
O recorte de jornal. O significante... ...................................... 441
O saber metonímico................................................................ 442
Da Lei... mas que lei?.............................................................. 443
A autoridade autoritária........................................................ 446
CONCLUSÃO ....................................................................................453
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 459