O CONTO MACHADIANO - UMA EXPERIÊNCIA DE VERTIGEM - FICÇÃO E PSICANÁLISE

O CONTO MACHADIANO - UMA EXPERIÊNCIA DE VERTIGEM - FICÇÃO E PSICANÁLISE

Código: 9788577240579


Autor: Lucia Serrano Pereira
Editora: Companhia de Freud
Ano: 2008
Nº páginas: 244
Categoria Principal: Psicanálise, Arte e Cultura

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O conto de Machado de Assis trama junto ao leitor um efeito de vertigem, desestabilização inquietante na leitura, corte com uma pretensa linearidade, que vem ligado à estrutura da narrativa. O efeito de vertigem apresenta-se em contos que marcam o estilo de Machado, funcionando como “operadores de passagem”; trata-se, nesses lugares de alto giro, do que o autor recolhe do imaginário social e inscreve 2na ficção; do jogo entre continuidade, fascínio e perturbação relativos ao encontro com os limites, com o real (na ficção e na vida). Nisto põe em cena os grandes enigmas da condição humana: a morte/origem e o sexo; as mesmas questões que se colocaram para Freud, em toda sua obra. Encontramos nessas passagens os efeitos paradoxais que estão implicados na subjetividade e na ficção, e que nos permitem uma aproximação com relação à “obliquidade” e a ironia machadianas, através das quais Machado fala ao nosso tempo.

MACHADO NA LÍNGUA DE FREUD E LACAN 11

1 APRESENTAÇÃO 15

2 UMA CHINELA TURCA 37
2.1 A chinela turca - narrativa, passagens e a outra cena 37
2.2 Na experiência da leitura 42
2.3 Passaporte do céu 44
2.4 Efeito de vertigem .46
2.5 Experiência e modernidade .49
2.6 O conto e a vertigem: pontos de abertura, fratura, torsão 53

3 EFEITO DE VERTIGEM: OPERADOR DE PASSAGEM 57
3.1 Vertigem: fascínio e perturbação 60
3.2 Vertigo 62
3.3 Literatura e psicanálise - o enigma que aponta ao real 66
3.4 O real emerge para o sujeito em um detalhe - Freud e o passo da Gradiva 68
3.5 Detalhe, fragmento, diferenças 76
3.6 Efeitos de real na literatura 83
3.7 Passagens, imagens dialéticas e vertigem 86

4 TORSÃO E VERTIGEM - A ESTRUTURA E SEUS EFEITOS 93
4.1 Adentrando na forma do conto - as teses de Piglia 94
4.2 Poe e William Wilson 95
4.3 Borges e Emma Zunz 98
4.4 Superfície de subversão: efeitos paradoxais - a banda de Moebius 101
4.5 O externo que se torna interno é estrutura 1 08
4.6 Escrita e passagem 109
4.7 Nova volta ao conto: 113
4.8 Um gozo em circulação: ironia e obliqüidade 114
4.9 O passo-de-sentido - a ironia, o chiste e as passagens 121
4.10 Uma última observação na estrutura - o saber do escritor e a construção do leitor 125

5 PELA RUA DO OUVIDOR O CONTO MACHADIANO 129
5.1 Capítulo dos chapéus (a vertigem das passagens) 130
5.2 Singular ocorrência (a nostalgia da lama) 138
5.3 A cartomante (uns giros concêntricos) 146
5.4 Noite de almirante (o tombadilho em temporal) 156
5.5 O enfermeiro (um atordoamento, crime ou luta?) 164
5.6 Umas férias (queda de um sonho) 172
5.7 Missa do galo (figura e fundo, a sedução) 179
5.8 Retomando a vertigem e as torsões: um princípio de composição 185
5.9 Um tempo anterior - Miss Dollar 186
5.10 Esboço da expansão da hipótese - indo ao romance 190

6 CONCLUSÃO 197

OBRAS CONSULTADAS 211

ANEXOS 223

LISTA DE FIGURAS 241



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