O intuito deste ensaio foi concentrar-se na ¿poesis colaborativa¿ entre Dante e Virgílio, donos de uma autoria histórica refletida na interação épica entre seus duplos ficcionais, os dois personagens que, ao longo da Divina Comédia, superam os horrores do Inferno, embebendo-se da seiva esperançosa do Purgatório para permitir ao Peregrino seu acesso epifânico ao Paraíso, instrumentado pelo amor generoso de Beatriz.
Apresentação; 11
Prefácio; 19
1. Virgílio: duplo de Dante?; 27
2. O trânsito pelo Inferno; 39
3. O trânsito pelo Purgatório; 81
4. Neque nubent; 121
5. O proto-húmus do Ser; 129
Referências; 141
Iconografia; 145